LÁ SE FOI O CARDEAL
O Papa de toda essa história de trambiques e corrupção é a
ex-Presidanta Dilma( essa não volta nem a pau), que trouxe para Brasília dentre
outros de seu séqüito de sanguessugas, o despojado Cardeal.
Walter Cardeal por onde passou, sempre pendurado nos
“culhões” de Dona Dilma, que nunca via nem sabia de nada, aprontou na CEEE
gaúcha e não deixou por menos na Eletrobrás, onde chegou em 2007 tomando
assento em diversas diretorias.
Em 2010, o valoroso Cardeal foi acusado por um banco alemão,
de receber propina num empréstimo de 157 milhões de euros concedido a Cepisa,
distribuidora do Piauí deficitária, vendida e revendida, mas que continua no
colo da Eletrobrás.
Protegido da Presidanta, driblou as acusações e evidências,
conduzindo o audacioso programa Luz Para Todos, passo inicial para a quebra do
setor elétrico, sendo inclusive um dos primeiros beneficiados do programa,
forçando a barra para a CEEE, eletrificar com urgência propriedade da família
no interior gaúcho.
Continuando a série de trambiques que devem ser inúmeros,
foi pego em flagrante através de conversa telefônica gravada com autorização da
justiça, por desvios milionários na Usina de Angra III.
Cardeal vai ter que se explicar e dessa vez a madrinha não
poderá protegê-lo.
A Eletrobrás vinha sendo enxugada no governo FHC, pois foi
esvaziada com a criação da EPE- Empresa
de Planejamento Energético e a inauguração do ONS-Operador Nacional do Sistema,
ambos em Brasília.
Furnas, Eletronorte, Eletrosul, Itaipu e outras
subsidiarias, sempre operaram de forma independente, sendo dominadas por
políticos regionais, que coordenavam as indicações e os esquemas de corrupção
nessas empresas.
Com a chegada de Mula nove dedos ao poder, os petistas
vislumbraram a oportunidade e rechearam a Eletrobrás de apaniguados e
teleguiados, com a especifica finalidade de surrupiar grana para o partido,
sobrando sempre alguma para consumo e deleite próprio.
Na ânsia desmedida do apedeuta Mula de tornar-se o grande
líder sulamericano, foram criados escritórios em diversos paises do Mercosul,
local perfeito para abrigar partidários e sindicalistas, bem como para desviar
verbas de financiamentos generosos concedidos pelo BNDES.
A Eletrobrás chegou ao descaramento de criar 170
SPEs(Sociedade de Propósitos Específicos), que obviamente, firmadas com
empreiteiras e empresas diversas, não se sujeitavam as leis de concorrência e
aquisição de bens e serviços, podendo trapacear e roubar a vontade, acumulando
anos seguidos de prejuízos bilionários, cobertos pelo Tesouro, com nossa grana
recolhida dos impostos.
Com a queda de Walter Cardeal já concretizada e de outros
diretores que logo serão chamados a prestar contas a justiça, em função de
desvios e acordos milionários suspeitos, relativos ao empréstimo compulsório, a
Eletrobrás deverá ser saneada e reduzida a um mínimo, pois praticamente perdeu
totalmente sua importância no setor elétrico.
Com o aprofundamento das investigações do Lava-Jato e seus
desmembramentos, a Eletrobrás estará ainda por muito tempo ocupando lugar de
destaque na mídia.
José Roberto- 07/07/16
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