OS PRAZERES DE UM BOM VINHO
Acredito que ao longo da existência do meu Blog já tenha
escrito algum texto sobre vinhos, deixando claro minha falta de qualificação
para explorar o tema com maior profundidade.
Apesar de já ter participado de algumas palestras com
degustações propiciadas pelo finado banco CCF, visitado diversas vinícolas, ter
alguns amigos sommeliers que entendem do riscado, ter outros amigos metidos que
não entendem patavina, acreditando que o preço alto se traduz em qualidade,
suponho, que alguma coisa aprendi sobre
essa nobre bebida ao longo dos anos.
Pouco, muito pouco, porem dentro de meus parâmetros, média
de R$ 40,00 por garrafa, com algumas raras exceções, tenho conseguido descobrir
algumas marcas que satisfazem meu paladar.
Em minha lista de preferência, embora exista alguns
argentinos e portugueses, inclusive o fora de série que ilustra o texto(Monte
dos Cabaços, mais ou menos 70 pratas), os chilenos dominam de ponta a ponta.
Por uma feliz coincidência, na primeira e única viagem que fomos
ao Chile há uns cinco anos atrás, no anexo do hotel em que ficamos alojados( eu
e Regina), estava ocorrendo uma exposição de todas as vinícolas do país. Os
hospedes, pagavam para visita e degustação, um preço simbólico.
No dia da chegada, após um breve descanso, nos juntamos ao
bloco do abre alas, os primeiros a chegar e cair matando na degustação.
Ao contrário de minha mulher que só toma vinhos brancos que
não causam enxaquecas, prefiro os tintos que predominavam na exposição.
Em todos os quiosques o mesmo ritual. Um pouco de vinho num
copo imenso, inclinar, balançar, cheirar e listar aromas que nunca consegui
sentir, alem da predominância do padrão alcoólico.
Depois de mais de uma dezena de provas, senti pela primeira
vez algo diferente, no quiosque da vinícola Undurraga.
Foi o vinho que mais chamou minha atenção, apesar de já
estar meio zonzo.
Nossa peregrinação não durou muito, pois alegres e já com o
passo não tão firme, nos retiramos para nosso quarto.
Ainda bem que a “maguaçaria” foi no próprio hotel, senão...
Aqui no Rio, o preço normal do Undurraga gira em torno de
setenta reais. Compro algumas garrafas quando o Lidador, a mais tradicional
casa carioca do ramo, faz algumas ofertas pela metade do preço.
Todos sabemos que o vinho, tomado parcimoniosamente é um
santo remédio,
Listo alguns benefícios provados cientificamente, que essa
bebida, dádiva dos deuses, nos proporciona:
1- Promove a longevidade( tomara que sim!);
2- Melhora a capacidade de memorização(ops: preciso
caprichar mais nas doses, pois ando meio fraquinho nesse quesito);
3- Reduz o risco de doenças cardíacas(estou tranqüilo);
4- Promove a saúde ocular(hummmmm):
5- Melhora a saúde dentária(vou checar com meu sobrinho
Ricardo);
6- Ajuda a reduzir o colesterol(nessa passo com louvor);
7- Reduz o risco do câncer(Deus nos livre) e
8- Melhora nossas defesas contra a gripe comum.
Independente de qualquer beneficio terapêutico, o vinho deve
ser tomado por prazer, estimulando nossos sentidos e trazendo aquela agradável
sensação de bem estar.
Para complementar, um bom vinho fica ainda melhor se
degustado calmamente, num lugar acolhedor e em boa companhia.
Aí, é imbatível!
José Roberto- 30/01/15
Um bom vinho, uma boa companhia, um bom lugar, tudo de bom...
ResponderExcluirVinho é mesmo a bebida dos deuses.
De Baco, para os homens e mulheres.
Saber beber é um dom.
Amigo "véio", parei com o vinho e voltei para a cerveja, seduzido pelas: "Stela Artois" (belga) e Norteña (uruguaia). Duas delícias e elaboradas, verdadeiramente, de cevada.
ResponderExcluirLuizinho.