segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

OS TETÕES DE ANITA

O TETÕES DE ANITA

Os peitões de Anita Ekberg, foram os primeiros que vi pululantes, na tela do cinema e que marcaram minha infância, influindo com certeza na formação do meu mega-libido.
Minha primeira musa morreu sábado, dia 10, aos 83 anos, pobre e com certeza muito fodida(nos dois sentidos).
Em sua homenagem, reproduzo o texto que escrevi há exatamente três anos, em 03/01/12.

“LA AMARGA VITA”

A velhice é mesmo uma merda!
Li entristecido, uma minúscula nota na revista Época dessa semana, que a ex-maravilhosa Anita Ekberg, atriz sueca que se tornou mundialmente famosa ao estrelar o filme “La Dolce Vita”(1960), do diretor italiano Frederico Fellini, encontra-se na maior “pindaíba”.
A situação da octogenária diva está tão ruim, a ponto de seu representante Massimo Morais(algum velho fã tarado, que deve trabalhar de graça), pedir encarecidamente a Fundação Fellini um ajutório, para que a velha dama não precise ser recolhida a um asilo.
Anita Ekberg foi minha primeira e inesquecível musa.
Foram os primeiros peitos que vi numa tela de cinema.
Não me esqueço jamais daquela cena, quando a deslumbrante e generosa loira, baixa o vestido, deixando vislumbrar aqueles dois melões maravilhosos, que por muitos e muitos anos povoaram meus sonhos eróticos.
Essa apresentação aos “frutos do prazer” ocorreu em Piracicaba, nos meados de 1956, entre dez para onze anos, quando os hormônios iniciavam a reação nuclear em meu libido.
O maravilhoso filme cujo titulo também jamais esquecerei, “Seduzida pelo Vício”, proibido para menores de 18 anos, “passava” no Cine São José, o velho e bom pulgueiro da cidade.
Para entrar no cinema, eu com alguns amigos, escalamos a noite uma casa vizinha, conseguindo entrar pelo telhado do banheiro da geral, que ficava no mesanino e não era vigiado pelos inoportunos “lanterninhas”, que provavelmente deveriam temer os freqüentadores do infecto recinto.
A geral do São José era barra pesada.
Os habitues estavam tão viciados, que antes mesmo dos peitos surgirem na tela, já  antecipavam o momento de supremo gozo, balbuciando: é agora, é agora!
É obvio que aos dez anos e pouco, convivendo com marmanjos, já havia visto peitos em revistas pornográficas, mas tremulando, praticamente ao vivo, foi a primeira e inesquecível vez.
Anita Ekberg tinha um peitões invejáveis, rijos e rosados, com seus bicos diretamente apontados para o céu.
Pareciam ter vida própria, tremulantes, o maior espetáculo da terra!
Para mim, esse foi o grande filme da atriz, e não La Dolce Vita, que assisti alguns anos mais tarde, já mais empenado e achei um saco.
Por sinal, nunca gostei dos filmes de Fellini, mas como era modismo e os metidos que se julgavam intelectuais consideravam as porcarias do italiano o máximo, o negócio era não contestar.
Muitos anos depois, quando ouvi pela primeira vez Gal Costa cantando, se não me engano, musica de Caetano, “Vaca de Sagradas Tetas”, na mesma hora fiz a viagem no tempo, ligando a musica, a divina tetuda de minha infância.
Fiquei triste ao saber que a ex-tetuda não foi previdente, não “guardando do riso pra chora”, pois deve ter sido “sugada” em seu inevitável ocaso por algum jovem sabichão, seduzido quem sabe, pelas já cadentes tetas ou mais provável, pela sedutora grana.
Caso o representante da atriz, divulgue na Internet uma conta bancária para doações, de bom alvitre, contribuirei com uns 10 dólares, “in memoriam” das maravilhosas imagens e lembranças dos velhos tempos, que permanecem tão vivas em minha chamuscada memória.

José Roberto- 03/01/12






2 comentários:

  1. Anita Ekberg, a musa de Fellini e de muita gente, entrou para a história.
    Ousada, não se inibia diante das cameras, mostrando sua "fartura".
    Deixará muitas saudades e mãos "calejadas",

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  2. Como demorou chegar aos 18 anos. Era a libertação para assistir as "cenas de mulheres peladas". Enquanto não chegava os dezoito anos, a solução era burlar os porteiros dos cinemas ou então acrescentar mais alguns anos na carteira de estudante. Bons tempos!

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