O TETÕES DE ANITA
Os peitões de Anita Ekberg, foram os primeiros que vi
pululantes, na tela do cinema e que marcaram minha infância, influindo com
certeza na formação do meu mega-libido.
Minha primeira musa morreu sábado, dia 10, aos 83 anos,
pobre e com certeza muito fodida(nos dois sentidos).
Em sua homenagem, reproduzo o texto que escrevi há
exatamente três anos, em 03/01/12.
“LA AMARGA VITA”
A velhice é mesmo
uma merda!
Li entristecido, uma
minúscula nota na revista Época dessa semana, que a ex-maravilhosa Anita
Ekberg, atriz sueca que se tornou mundialmente famosa ao estrelar o filme “La
Dolce Vita”(1960), do diretor italiano Frederico Fellini, encontra-se na maior
“pindaíba”.
A situação da
octogenária diva está tão ruim, a ponto de seu representante Massimo
Morais(algum velho fã tarado, que deve trabalhar de graça), pedir encarecidamente
a Fundação Fellini um ajutório, para que a velha dama não precise ser recolhida
a um asilo.
Anita Ekberg foi
minha primeira e inesquecível musa.
Foram os primeiros peitos
que vi numa tela de cinema.
Não me esqueço
jamais daquela cena, quando a deslumbrante e generosa loira, baixa o vestido,
deixando vislumbrar aqueles dois melões maravilhosos, que por muitos e muitos
anos povoaram meus sonhos eróticos.
Essa apresentação
aos “frutos do prazer” ocorreu em Piracicaba, nos meados de 1956, entre dez
para onze anos, quando os hormônios iniciavam a reação nuclear em meu libido.
O maravilhoso filme
cujo titulo também jamais esquecerei, “Seduzida pelo Vício”, proibido para menores
de 18 anos, “passava” no Cine São José, o velho e bom pulgueiro da cidade.
Para entrar no
cinema, eu com alguns amigos, escalamos a noite uma casa vizinha, conseguindo
entrar pelo telhado do banheiro da geral, que ficava no mesanino e não era
vigiado pelos inoportunos “lanterninhas”, que provavelmente deveriam temer os
freqüentadores do infecto recinto.
A geral do São José
era barra pesada.
Os habitues estavam
tão viciados, que antes mesmo dos peitos surgirem na tela, já antecipavam o momento de supremo gozo,
balbuciando: é agora, é agora!
É obvio que aos dez
anos e pouco, convivendo com marmanjos, já havia visto peitos em revistas
pornográficas, mas tremulando, praticamente ao vivo, foi a primeira e
inesquecível vez.
Anita Ekberg tinha
um peitões invejáveis, rijos e rosados, com seus bicos diretamente apontados
para o céu.
Pareciam ter vida
própria, tremulantes, o maior espetáculo da terra!
Para mim, esse foi o
grande filme da atriz, e não La Dolce Vita, que assisti alguns anos mais tarde,
já mais empenado e achei um saco.
Por sinal, nunca
gostei dos filmes de Fellini, mas como era modismo e os metidos que se julgavam
intelectuais consideravam as porcarias do italiano o máximo, o negócio era não
contestar.
Muitos anos depois,
quando ouvi pela primeira vez Gal Costa cantando, se não me engano, musica de
Caetano, “Vaca de Sagradas Tetas”, na mesma hora fiz a viagem no tempo, ligando
a musica, a divina tetuda de minha infância.
Fiquei triste ao
saber que a ex-tetuda não foi previdente, não “guardando do riso pra chora”,
pois deve ter sido “sugada” em seu inevitável ocaso por algum jovem sabichão,
seduzido quem sabe, pelas já cadentes tetas ou mais provável, pela sedutora
grana.
Caso o representante
da atriz, divulgue na Internet uma conta bancária para doações, de bom alvitre,
contribuirei com uns 10 dólares, “in memoriam” das maravilhosas imagens e
lembranças dos velhos tempos, que permanecem tão vivas em minha chamuscada
memória.
José Roberto-
03/01/12
Anita Ekberg, a musa de Fellini e de muita gente, entrou para a história.
ResponderExcluirOusada, não se inibia diante das cameras, mostrando sua "fartura".
Deixará muitas saudades e mãos "calejadas",
Como demorou chegar aos 18 anos. Era a libertação para assistir as "cenas de mulheres peladas". Enquanto não chegava os dezoito anos, a solução era burlar os porteiros dos cinemas ou então acrescentar mais alguns anos na carteira de estudante. Bons tempos!
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