PRESENTE GREGO
Nesse último final de semana os gregos se auto concederam um
verdadeiro “Presente de Gregos”, elegendo para comandar o debilitado país, o
partido da extrema-esquerda.
O Syriza, partido vencedor, conseguiu a simpatia popular
contestando a austeridade imposta pela comunidade européia, como contra-partida
aos empréstimos bilionários, ventilando inclusive, a possibilidade de excluir a
Grécia da zona de influência do euro.
A Grécia, berço da civilização ocidental é um país inviável.
Um Brasil piorado, com um povo alegre, bonachão, acostumado
com mordomias e privilégios, que eram concedidos pelos governos, sem medir
conseqüências futuras.
Na Grécia, proporcionalmente, o número de funcionários
públicos era e ainda é, muito maior que o de nosso país, alem dos altos
salários, privilégios e aposentadorias invejáveis.
Para um pequeno país que vive basicamente do turismo, com um
parque industrial incipiente, exportando alem de gregos, um pouco de azeite,
suportar esses custos é tarefa inviável.
Burrice do Mercado Comum Europeu, aceitar a Grécia como
membro, conhecendo de antemão a índole do povo.
De nada adiantaram empréstimos superiores a 200 bilhões de
euros, nem medidas de contenção impostas, como corte de aposentadorias,
demissões de funcionários públicos, racionalização dos gastos.
Alem da recessão, desemprego, crises e greves, o resultado
das eleições demonstra o tamanho da insatisfação popular.
A economia grega é um saco sem fundo, sempre necessitando de
aportes adicionais para não degringolar de vez.
Será que esse novo ministro realmente terá peito para
cumprir suas promessas eleitorais, pondo fim a regime de austeridade imposto
pelo MCE?
Quem já visitou a Grécia, teve a oportunidade de conhecer o
espírito e alma do grego, muito parecida com a do carioca.
Notei, que o valor das corridas de táxi para um mesmo local,
variavam sensivelmente de preço dependendo
do tamanho do bigode do motorista.
Quanto maior o
bigode, mais cara!
Obviamente corridas cobradas pelo taxímetro, logicamente
alterado, como ocorre normalmente em nossa terra.
Os gregos sempre foram grandes pescadores.
Talvez, por não se importarem com as leis da natureza,
acabaram praticamente com a fauna marinha de seus mares, fato que redundou em
grande diminuição da frota pesqueira, que para o consumo interno, importa ou
pesca em águas internacionais.
Dei alguns mergulhos em praias da Grécia constatando a
“desertificação”, a ausência total de peixes, inclusive dos pequeninos. Até
mesmo sargentos e cocorocas são raros.
O belo país, com todos seus monumentos, sua cultura milenar,
seus maravilhosos sítios arqueológicos, está a beira do precipício.
Como diria nosso ex-melhor Presidente, o “doutor honoris
causa” Mula: “O importante e não desanimar e dar um passo a
frente”(eh,eh,eh,...)
Constatamos, tal como nosso povo acabrestado, os gregos
também não sabem votar.
José Roberto- 28/01/15
Com certeza, existem países em pior situação que a nossa, por falta de recursos naturais e de bons governantes.
ResponderExcluirMas corruptos como os nossos, não existem iguais.
somos campeões com louvor.