segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

DURA LEX SED LEX

DURA LEX SED LEX

Posso até entender a dor dos pais e parentes do brasileiro executado nesse final de semana na Indonésia, todavia, não faço parte daqueles que consideram um absurdo a aplicação da pena máxima.
Esse brasileiro, de classe média alta, garotão surfista, era habitue em suas esticadas para Jacarta, Bali e imediações, provavelmente sondando o ambiente e traficando pequenas quantidades de droga.
Ao desembarcar na Indonésia portando 13,4 kg de cocaína, sabia exatamente o risco de corria, pois até nos formulários de desembarque, obrigatoriamente preenchidos e entregues na aduana, estava clara e evidente a advertência: Contrabando de Drogas, punido com pena de morte!
O brasileiro tentou o lucro fácil e perdeu!
As organizações de direitos humanos, especialistas em defender direitos dos bandidos cerrou fileiras, fazendo forte campanha tentando comutar a pena imposta ao brasileiro, sem lograr êxito.
Cada país tem o direito de criar e aplicar suas leis.
Se para o tráfico de drogas,  está previsto a pena de morte, os indonésios devem ter suas razões para optar por essa drástica solução.
O tráfico de drogas é uma praga resistente, difícil de ser extirpada.
Talvez seja o principal elo deflagrador de uma série infindável de crimes, de dissolução de famílias, pois o vício enlouquece e altera os comportamento das pessoas. Para pior.
O Brasil é um triste exemplo da ineficácia de nossas leis no combate a essa desgraça, com grupos de traficantes altamente organizados, dirigindo o comércio das drogas até mesmo de dentro das penitenciarias ditas de segurança máxima.
Como o volume de dinheiro arrecadado com esse sujo comercio é imenso, policiais, autoridades e administradores são seduzidos pelo suborno, facilitando a operação dessas quadrilhas, gerando efeitos devastadores na população.
Talvez, se tivéssemos pena de morte para traficantes e outros crimes hediondos,  não nos sentíssemos reféns do medo, impossibilitados de sair a noite, de andar tranqüilamente pelas ruas de nossas cidades sem ser assaltado.
Analisando a execução do brasileiro dentro do atual contexto de violência e insegurança, não reprovo a conduta da justiça Indonésia, que cumpriu o determinado em sua legislação.
O brasileiro de livre arbítrio, escolheu a rota do dinheiro fácil, mesmo conhecendo os grandes riscos de sua fatídica empreitada.
Apostou e perdeu!

José Roberto- 19/01/15


3 comentários:


  1. Você abordou um assunto delicado, mas estou com você, temos que respeitar a lei de outro país, ainda mais que o sujeito entrou na fria por livre e espontânea vontade.
    Dilma para fazer média, já que lei por aqui é uma merda, ameaça a Indonésia com retaliações.
    Que retaliações, se nosso comércio é incipiente?
    Deve ser mais uma jogada do marqueteiro mentiroso João Santana.
    Dilma, que não tem opinião propria, segue o faroleiro.

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  2. Essa mulher na presidência de um País como o Brasil, é uma piada... De mau gosto!

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  3. O que o Brasil e principalmente os últimos presidentes fizeram contra as drogas? Nada, verdadeiramente e absolutamente NADA. Traficante no Brasil é prestigiado. Aliás, nossas leis são do tempo de amarrar cachorro com linguiça! Brasil o país das drogas de todos os tipos, principalmente de políticos. A presidente ficou indignada. Será que ela sabe quantos morrem no Brasil, por dia, somente com vinculação com as drogas? O Brasil não precisa de “Pena de Morte”, mas precisa de leis que realmente tragam punição aos traficantes, como por exemplo, prisão perpétua.

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