O DESMONTE DO SETOR ELÉTRICO
A bagunça toda começou no governo FHC, quando tentamos
copiar dos paises civilizados, o modelo de fornecimento de energia elétrica aos
consumidores, acabando com as concessões de áreas exclusivas.
O mercado foi aberto a empresas privadas, autorizadas a
construir usinas e linhas de transmissão, concorrendo com as concessionárias
estaduais, negociando contratos e vendas de energia futura num mercado livre,
com regras próprias, similar as comodities.
A Aneel, agência reguladora do setor, antes composta por um
corpo técnico experiente, exigência básica para preenchimento dos cargos da
agência, passou a ser ocupada por “estrangeiros inexperientes”, pessoal ligado
ao mercado de ações, craques em matemática e estatística, mais nulos em
conhecimento do setor e no relacionamento com os consumidores.
O conceito de tarifas que vinha sendo aprimorado desde o
início dos anos setenta por experts da área, de modo a torná-la neutra,
evitando aumentos intempestivos, foi deixada de lado, em favor de um
expansionismo apressado, com finalidades tipicamente políticas.
O programa “Luz para Todos” instituído no final de 2003 pelo
presidente “Mula”, com publicidade maciça, foi o grande salto para
desequilibrar as finanças do Setor Elétrico.
A idéia em si era boa, não a forma apressada de execução,
onerando as empresas, que receberam subsídios, mais tarde, incorporados aos
aumentos tarifários.
Os desmandos e a incompetência da Aneel frutificaram no
segundo governo do Batráquio, atingindo o ápice no penúltimo ano do governo de
Dona Dilma, que de olho na reeleição, forçou uma baixa fajuta nas tarifas, desagradando
as concessionárias e enganando os consumidores, custeando essa malfadada
aventura politiqueira com recursos do Bndes, que é bancado com o dinheiro de
nossos impostos.
Essa falsa alegria durou pouco.
Antes mesmo das eleições, algumas concessionárias não
suportando os déficits de caixa, foram forçadas a aumentar suas tarifas bem
acima dos enganosos descontos concedidos indevidamente.
Após o pleito, com a vitória da situação, a PresidAnta
contrariando as juras e promessas, liberou geral e os aumentos espocaram em
todos os setores.
Com a falta de chuvas, pois até São Pedro deve estar de saco
cheio com esses canalhas petistas e com o uso intensivo das usinas térmicas, os
custos de geração estão atingindo níveis insuportáveis, forçando aumentos
cruzados e repicados das tarifas, penalizando os consumidores pela demagogia,
falta de planejamento e incompetência dos responsáveis pelas políticas e
diretrizes do setor elétrico.
O mercado livre, com regras esdrúxulas que beneficiam apenas
os intermediários, adiciona combustível nessa situação incendiária que
atravessa o setor, um navio sem leme num mar de águas revoltas.
Notícias recentes publicadas nos jornais dão a exata medida
do que está reservado para nós, pobres consumidores, o último elo da cadeia,
que temos que agüentar o rojão.
Se está ruim, com certeza vai piorar e nossa grana, será que
vai dar?
José Roberto- 13/01/15
O setor elétrico foi tomado de assalto por aventureiros e fisiologistas ligados ao PT, que na Aneel e EPE, ferraram como setor, mas devem ter deixado muita gente cheia de grana, inclusive os próprios.
ResponderExcluirComo você bem disse, ainda vai piorar, e muito!!!!
O setor levou quase trinta anos para ser estruturado de forma inteligente e racional, mas bastou a chegada dos petistas ao poder para bagunçar o sistema, que está atualmente praticamente falido.
ResponderExcluirÉ uma pena, mas cretinos gananciosos puseram tudo a perder!
E quem sempre “paga o pato” pela incompetência é o país e sua população que sofre as consequências da barganha política, que, diga-se de passagem, nada mudou nestes últimos anos todos, somente piorou e muito!
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