quinta-feira, 6 de junho de 2024

VANTAGENS DA MELHOR IDADE

 

VANTAGENS DA MELHOR IDADE

 

O cara que inventou a expressão “Melhor Idade”, deve ser um grande gozador, se ainda estiver vivo, pois como essa chavecada é utilizada há bom tempo, quase certo, que já tenha passado dessa para melhor(será que lá em cima é mesmo melhor? E lá embaixo?).

As poucas vantagens que você tem depois de ultrapassar os sessenta, é conseguir prioridade em filas de todos os comércios, clinicas de exames, farmácias e bancos, se bem que na maioria das vezes essa pretensa vantagem pode ser bastante enganosa.

É o caso do atendimento bancário, onde normalmente as filas reservadas aos velhotes são menores, mas por experiência própria, sempre evitei essas filas, preferindo as comuns, pois velho esquece a senha, não lembra exatamente as informações que quer, além de gostar de ficar papeando com os caixas, principalmente se forem moças bonitas e simpáticas, ávidas por lhes engrupir, empurrando um plano de capitalização (péssimo investimento), pois cheias de graça, alegam que precisam “atingir a meta”.

Eu ainda consigo levar alguma vantagem nos caixas de supermercados, onde não se permitem muitas conversas e a fila tem que andar, pois as caixas, além de mal remuneradas tem que ser rápidas. Brevemente, pois já estou com 79 nas costas, após os oitenta, vou realmente ter uma boa vantagem, pois mesmo nas filas dos “caquéticos” terei prioridade, passando na frente de todos, pois são poucos octogenários que se aventuram a tais extravagâncias.

Alguns dos meu velhos amigos, ainda razoavelmente em forma, insistem em me mandar vídeos onde sabichões, afirmam que o cérebro depois dos sessenta melhora seu funcionamento, com o equilíbrio dos dois hemisférios, conseguindo ser mais eficiente, propiciando decisões e escolhas mais corretas.

Num desses vídeos, segundo estudos e pesquisas da Universidade George Washington, o cérebro humano atinge o auge da intelectualidade aos 70 anos, quando começa a funcionar com força total, com maior criatividade,  pois todas as decisões passam a ser tomadas pelos dois hemisférios e não apenas um, como acontece com os mais jovens.

O estudo esclarece, que embora sejam mais lento que no período da juventude, sem pressões negativas e com mais flexibilidade, permitem decisões mais acertadas, e que eventuais esquecimentos e demoras para lembrar nomes e fatos, deve-se ao acumulo de informações existentes em nossas velhas cucas, portanto nada preocupante.

Novesfora a parte do esquecimento, que é mesmo uma merda, pois basta minha mulher perguntar o nome de alguma coisa que não consegue lembrar, na mesma hora até enxergo a coisa ou pessoa, mas também não lembro a droga do nome. Ficamos os dois encucados. O mesmo ocorre nos papos com os amigos, quando quero recomendar um filme, um livro ou qualquer outra coisa.

No geral, recordo instantaneamente dos fatos antigos, lembrando até de trechos de livros e poesias, porem em se tratando dos recentes, primeiro “dá um branco”, e se tiver sorte, a muito custo, chego a bom termo.

Entre prós e contras, é oportuno para nós, velhotes, dar um pouco de crédito a esses estudos, praticamente impossíveis de serem comprovados.

Todavia jamais esqueço, nem do passado, presente e futuro, das cagadas e roubalheira petista que quase quebrou nosso país, permitindo que sejam expostas em meus textos.

Fora Mula!

 

José Roberto- 06/05/24

 

 

3 comentários:

  1. Concordo e não tiro uma vírgula

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  2. Sobre a Universidade George Washington, eu enviei pra você. Também tenho minhas dúvidas, mas quem sabe podemos aproveitar algo do vídeo. Tenho uma amiga, cujos os avós italianos vieram pro Brasil jovens. O pai dela conseguiu acumular uma fortuna e deixou uma herança excelente. Então ela , solteira não sai dos avioes pelo mundo afora. Sua mãe está com noventa e três anos e nunca esquece meu nome e sempre me trata de senhor Vanderlei. Como na infância ela aprendeu italiano, inclusive músicas, hoje, ela está super esquecida do português e dispara a falar em italiano, com os filhos e vizinhos, imaginado que eles estão entendendo. Pra completar, é só ficar sozinha num ambiente da casa, para disparar a cantar velhas canções italianas, que aprendeu com o pai. A linguagem italiana está na ponta da língua dela. Lingua que praticamente só falava com o pai dela, que morreu há muitos anos. Isto retrata a "vida como ela é dos velhinhos". É mole ou que mais!

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    1. CARO ANÔNIMO E QUERIDO VANDECO
      Pensamos todos do mesmo jeito, pois nós que estamos atravessando "a melhor idade", sabemos onde o calo aperta e de um jeito ou de outro vamos levando. O importante é realmente estar com a cuca em forma, mesmo que seja mais lenta.
      abcs
      gima

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