PEC DAS PRAIAS-
FORO E LAUDÊMIO
Não li a PEC,que
o governo e esquerda apelidaram de PEC
de Privatização das Praias, porem pela sumula divulgada pela mídia,
obviamente essa medida impensável não é mencionada.
Pelo que
entendi e estando plenamente de acordo, trata-se de um Projeto de Emenda à
Constituição, que visa regularizar a situação dos proprietários e ocupantes de
terrenos localizados em áreas consideradas da Marinha, que por lei, deveriam
ser aquelas situadas em até 33 metros da linha da preamar, ou seja o nível máximo
das mares cheias.
Contudo essa
linha imaginária de 33 metros e bastante elástica em muitos casos,
principalmente na zona costeira da região sul e sudeste, não sendo aplicada em
muitos estados no norte e nordeste.
Nas áreas “premiadas”
o Patrimônio da União, cobra o FORO,
um imposto anual de cálculo questionável, bem como LAUDÊMIO, quando o imóvel ou
terreno é vendido, cobrando-se 5% do valor da venda, conforme decisão recente
do STF, pois anteriormente, o imposto incidia sobre o valor estipulado pelo
Setor de Patrimônio, normalmente superdimensionado, ocasionando aumento
significativo do valor a ser pago no ato da transação.
Cito como
exemplo o prédio onde moro, bairro Lagoa, Rio de Janeiro. O valor do Foro anual 2024, com desconto é de
R$ 8.253,89. Esse valor era ainda maior, praticamente o dobro, pois contratamos uma empresa para fazer a
perícia do cálculo, conseguindo uma redução expressiva de 45%.
Um absurdo,
pois além desse valor extorsivo, temos que pagar o IPTU, ainda com valor mais
elevado.
O Laudêmio
também é cobrado em alguns municípios, tal como Petrópolis-RJ, apelidado de “Imposto
do Príncipe”, onde em cada transação imobiliária, 2,5 % vão para os bolsos dos
herdeiros de D, Pedro II. Mamata que garante a boa vida dos felizardos.
Voltando ao
caso do “meu” prédio, estamos a uns 200 metros da margem da Lagoa, e uns 500
metros ou mais, do mar. Mesmo assim somos tributados com esse imposto fajuto,
todavia, temos prédios vizinhos, em especial um construído há uns 40 anos por
oficiais da marinha, isentos desse imposto. O mesmo acontece com outros
prédios, poucos, que estranhamente conseguiram também a isenção. Milagres inexplicáveis
de nossos corruptos governos.
Existem
propostas antigas no Congresso, que visavam acabar com esses impostos
totalmente arbitrários, porem nunca foram adiante, sempre boicotados pela ala
governista, que jamais pensa em diminuir a carga tributária, optando sempre
pelo contrário.
Com relação e essa conversa fiada de
Privatização das Praias, entendo que nada deverá mudar, devendo ser mantido um controle rigoroso
contra invasões de áreas públicas, áreas de preservação e quaisquer outras,
porem, preservando o direito dos que já ocupam essas áreas, devidamente
registradas, podendo ser negociadas livremente.
Logicamente
nesses casos, as leis ambientais estaduais e federais, devem ser levadas em
conta, com rigor, impedindo-se a degradação e o uso das terras fora do
contexto, podendo causar problemas ao eco sistema local.
Todo cuidado
é pouco, com relação a exploração hoteleira ou imobiliária dessas áreas.
Sem qualquer
resquício de dúvida, o Foro e o Laudêmio
devem ser extintos.
Fora Mula!
José
Roberto- 04/06/24
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