quinta-feira, 27 de junho de 2024

A MACONHA É NOSSA

 

A MACONHA É NOSSA

 

Verdade seja dita: o que tem de maconheiro em nosso país é um despautério. Hoje em dia, principalmente nas universidades públicas, onde a permissividade é total, basta circular pelos corredores para sentir o cheiro de “capim queimado”. Nos diretórios e centros acadêmicos, o “fumacê” assemelha-se ao “russo” de Campos do Jordão e ao “fog” londrino dos tempos de Jack, o estripador.

Até em nosso condomínio a boa erva e queimada com certa regularidade, nas varandas, nos diversos cantos, ou na churrasqueira. Nada exagerado, apenas algumas pitadas para despertar o apetite.

Alguns de meus conhecidos que fumam de leve, afirmam que a maconha dá realmente um fome danada, uma tal de “larica”, atiçando as lombrigas que não sossegam até serem saciadas.

Pelas conversas que tive com os filhos e sobrinhos chegados, é quase certeza absoluta que todos os jovens dessa geração, já experimentaram a marijuana, a maioria para matar a curiosidade não se apegando ao costume, dando uma pitadas eventualmente em ocasiões especiais e em reuniões da turma. Outros, provam e se afastam definitivamente.

Eu mesmo, virgem no assunto, tentei dar umas pitadas em Caravelas, mas não deu certo e não gostei, pois para fazer efeito a fumaça deve ser aspirada aos pulmões, coisa para mim desconfortável, pois apesar de fumante charutos desde há muito, jamais “trago” a fumaça, mantida na boca e expelida após degustação da qualidade do fumo e dos agradáveis aromas.

Diferente do cigarro comum, a fumaça do charuto tem “peso e sabores”, sendo suficiente mantê-la por alguns segundos em nossa goela.

Não sendo especialista no assunto, suponho que o usuário regular da maconha, se equipare a um apreciador de bebidas alcoólicas, que consumidas moderadamente, fazem até bem para o organismo, além de propiciar uma sensação agradável de relaxamento.

Eu não dispenso minhas talagadas diárias de scotch, uma pequena antes do almoço, e uma mais generosa antes do lanche noturno. E me sinto ótimo.

Voltando a maconha, da qual ainda continuo virgem, considero estranha a velharia do STF, que agora mete o bedelho em todos os assuntos, passar por cima do Congresso, como de praxe, decidindo que até 40 gramas no bolso de um consumidor, não e crime, não sendo considerado tráfico, quantidade destinada para uso próprio.

Considerando que com exceção do Ministro Fux, que fez uma boa análise  um “mea culpa”, quanto ao desproposito do assunto estar sendo decidido pelo STF, todos os demais votaram a favor da propositura, evidenciando, que apesar de avançar em competência alheia, a turma entende do riscado.

Toffoli, o ex-office boy petista,  que jamais conseguiu passar num concurso para magistratura, aproveitando a ocasião queria estender essa tolerância para drogas mais pesadas, como cocaína e outros opiáceos, não recebendo aval de seus confrades. Ainda bem.

Tenho curiosidade de saber o volume de 40 gramas de maconha, que como capim seco, pesa muito pouco. Acredito que dê um belo pacotão, enchendo o bolso dos usuários, “agora com seus direitos resguardados”.

Nosso STF é um espanto!

Fora Mula!

 

José Roberto- 27/06/24

 

 

2 comentários:

  1. DESCULPEM !! TANTAS PESSOAS MORRENDO DE FOME NAS RUAS E OS NOSSOS POLITICOS ESTÃO LIBERANDO MACONHA PARA QUEM É CONSUMIDOR FINAL !!!! IMAGINA O QUE VAI APARECER DE LOJAS VENDENDO ESTE "ALIMENTO""
    IMPRESSIONANTE QUE NÓS TEMOS QUE LER ESTAS NOTICIAS SEM FUTURO NENHUM PARA A PROXIMA GERAÇÃO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Pois é, quem não teve um voto da população, para decidir algo extremamente importante para a nação brasileira, está jogando o Brasil nas trevas das drogas. Não foram capazes de enxergarem o que vem acontecendo em outros países que já tomaram esta decisão. Pobre Brasil, de homens fracos, em posições para decisões cruciais a nação. Desgraça total! Sendo que a criminalidade não para de crescer no Brasil, fazendo com que o país perca bilhões em sua capacidade produtiva, onerando consequentemente o PIB do brasileiro. Realmente, este país não pode dar certo.

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