REAJUSTANDO
AS ROTINAS
Depois de
longo tempo exercendo a sindicatura do condomínio onde moro, com toda
autoridade e regalias (rsrsrsrs), volto a condição de simples morador, mas nem
por isso deixarei de exercer meus direitos de coproprietário, examinando com
lupa as despesas e orçamentos do prédio, que modéstia a parte (modéstia porra
nenhuma), sempre mantive em ordem, mantendo o valor da quotas mensais bem
abaixo do vizinho, irmão gêmeo do nosso edifício, que conta ainda com duas
unidades a mais.
Já era tempo
de pendurar o boné, embora sempre tenha exercido o cargo com dedicação e
prazer, porem, nos dois anos deste
último mandato ficou difícil e desgastante, quase uma tortura, concorrendo a
reeleição apenas por birra, sabendo de antemão que seria derrotado. Já estava
com prazo vencido.
O xis da
questão, é que desgraçadamente (ou não) sou um amante da rotina, fato que se
agravou com o avanço da idade.
Tinha por
hábito passar todas manhãs no escritório da administração, onde além de
resolver as pendências e eventuais picuinhas entre condôminos, autorizava
pagamentos de duplicatas e boletos e escrevia os textos do meu Blog,
permanecendo no local até por volta das 12,00, deixando fluir o precioso tempo,
debruçado sobre a rotina dos dias.
Hoje,
escrevo o primeiro texto no escritório de meu apartamento, matutando em como
vou ocupar as manhãs, pois rotineiramente acordo muito cedo, leio um bocado
sentado no trono, faço entre 20 e 30 minutos de exercícios e as seis da matina,
tomo café.
Mudando de
hábitos, aproveitei para dar uma escapada até a padaria, trazendo um pão
quentinho e torradas para Dona Regina.
Realmente
estou diante de um dilema, pois terei tempo disponível e tenho de aproveitá-lo
de forma sadia, evitando ficar muito tempo sentado em frente ao computador.
Para
complementar meus exercícios, com o objetivo de manter um mínimo de minha velha
forma, frequento a ótima academia do prédio, a tarde, por volta das 18,00,
caminhando 5 km na esteira e fazendo um pouquinho de Pilates.
Prestes a
completar 79 anos, percebo nitidamente um declínio em minhas habilidades físicas,
principalmente no tênis, onde ainda imponho minha presença, mas reconheço que
não sou mais o velho e quase imbatível Zé, o Besouro como dizia meu amigo
Renato, o inseto que pela aerodinâmica não poderia voar, mas voa, e eu voava na
quadra(eheheheheh).
Neste exato
momento, penso, penso, penso e não encontro uma alternativa viável para ajustar
a meus padrões rotineiros.
Academia, ou
volta na Lagoa?
Dúvida cruel
de quem não tem muito tempo na régua da vida, mas idiossincraticamente , têm
que achar um forma de gastá-lo.
Fora Mula! (
essa frase rotineira, anseio dos brasileiros honestos, por enquanto, mantenho)
José
Roberto-02/05/24
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