MULA CONTRA
O RIO GRANDE DO SUL
Quando
surgiram as primeiras notícias, que a Polícia Rodoviária Federal estava
dificultando a chegada de carretas com roupas, água e mantimentos, para as
cidades do Rio Grande do Sul atingidas pelo flagelo das enchentes, não
acreditei.
Suspeitei
que fossem armações de extremistas da direita, pois me recusava a acreditar que
um absurdo dessas proporções pudesse acontecer em nosso país, que nem mesmo
Mula, o maior ladrão de nossa história e seus asseclas, teriam a ousadia de cometer
tamanha afronta criminosa contra nossos patrícios do sul.
Porem, com
declarações ao vivo de pessoas idôneas, de empresários que tentavam ajudar e
até mesmo de prefeitos e governos de estados próximos, a aberração ficou
desnudada, pois a PRF estava parando nos postos de pesagens, caminhões e veículos
carregados de doações, multando-os por excesso de peso e exigindo notas
fiscais.
Em alguns
desses postos, até nosso “glorioso” Exército colaborava com a Polícia
Rodoviária, interditando a passagem e obrigando veículos a retornarem as suas
origens.
Esses
agentes públicos, se fossem realmente pessoas honradas e patriotas, deveriam
desobedecer e se revoltar contra essas ordens imbecis e criminosas, qualquer
que tenha sido o autor das mesmas, pois tamanha barbaridade somente poderia
partir de esquerdistas raivosos, que sonham em institucionalizar o caos e a
miséria, para cada vez mais se assenhorarem do poder, até torná-lo absoluto,
processo em elevado estágio.
O governo,
ministros e autoridade, muito mais preocupados com o Show de orgia e sacanagens
explicitas da vaca velha Madona, levou mais de uma semana para tomar algumas débeis
providencias em socorro às vítimas do sul, trabalho incessante assumido de
imediato pelo povo, pelas bombeiros, policiais e demais recursos locais da
defesa civil.
O Governo além
de tardar, dificultou sobremaneira o trabalho e doações de empresários, que
colocaram a disposição helicópteros, lanchas e jet skis, absurdamente
proibidos de socorrer famílias isoladas, em sério risco de vida, por não terem
habilitação. Nesse meio tempo cadáveres, inclusive crianças, boiavam sobre as
aguas barrentas que se espalhavam a perder de vista.
Um
verdadeira barbárie cometida contra inocentes, necessitando urgentemente de
ajuda.
Caso nossa
merda de governo tivesse a mesma presteza dispensada a ditadura cubana,
enviando há pouco mais de dois meses, 125 toneladas de leite em pó, além de
remessas posteriores de soja, milho e arroz, não declaradas a mídia, o
sofrimento dos gaúchos teria sido bem menor. Não podemos esquecer, que nosso
governo também foi pródigo, ao enviar alimentos e remédios para os palestinos (nada
contra, mas primeiros nossos necessitados).
Fica
explicito, que o Cachaceiro e sua trupe se preocupam mais com os males que
afligem povos estrangeiros com suas mesmas vertentes políticas, que com o
próprio povo.
Espero que
essa lerdeza, falta de vontade e iniciativa do governo em atender rapidamente as
necessidades emergenciais do estado, não tenha a ver, com a preferência descarada dos
eleitores em sufragar Bolsonaro.
O desastre
no Rio Grande do Sul foi de proporções intangíveis, castigando tanto o setor
agropecuário, como as indústrias, principalmente frigoríficos, além de arrasar
totalmente pequenas cidades, localizadas ao longo de seus principais cursos d’água.
A
reconstrução será difícil, longa e onerosa, mas os gaúchos, com o apoio dos
vizinhos e das nações tradicionalmente amigas, dará a volta por cima, recuperando
o viço e pujança de seu belo território.
Fora Mula!
José
Roberto- 09/05/24
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