quinta-feira, 9 de maio de 2024

MULA CONTRA O RIO GRANDE DO SUL

 

MULA CONTRA O RIO GRANDE DO SUL

 

Quando surgiram as primeiras notícias, que a Polícia Rodoviária Federal estava dificultando a chegada de carretas com roupas, água e mantimentos, para as cidades do Rio Grande do Sul atingidas pelo flagelo das enchentes, não acreditei.

Suspeitei que fossem armações de extremistas da direita, pois me recusava a acreditar que um absurdo dessas proporções pudesse acontecer em nosso país, que nem mesmo Mula, o maior ladrão de nossa história e seus asseclas, teriam a ousadia de cometer tamanha afronta criminosa contra nossos patrícios do sul.

Porem, com declarações ao vivo de pessoas idôneas, de empresários que tentavam ajudar e até mesmo de prefeitos e governos de estados próximos, a aberração ficou desnudada, pois a PRF estava parando nos postos de pesagens, caminhões e veículos carregados de doações, multando-os por excesso de peso e exigindo notas fiscais.

Em alguns desses postos, até nosso “glorioso” Exército colaborava com a Polícia Rodoviária, interditando a passagem e obrigando veículos a retornarem as suas origens.

Esses agentes públicos, se fossem realmente pessoas honradas e patriotas, deveriam desobedecer e se revoltar contra essas ordens imbecis e criminosas, qualquer que tenha sido o autor das mesmas, pois tamanha barbaridade somente poderia partir de esquerdistas raivosos, que sonham em institucionalizar o caos e a miséria, para cada vez mais se assenhorarem do poder, até torná-lo absoluto, processo em elevado estágio.

O governo, ministros e autoridade, muito mais preocupados com o Show de orgia e sacanagens explicitas da vaca velha Madona, levou mais de uma semana para tomar algumas débeis providencias em socorro às vítimas do sul, trabalho incessante assumido de imediato pelo povo, pelas bombeiros, policiais e demais recursos locais da defesa civil.

O Governo além de tardar, dificultou sobremaneira o trabalho e doações de empresários, que colocaram a disposição helicópteros, lanchas e jet skis,   absurdamente proibidos de socorrer famílias isoladas, em sério risco de vida, por não terem habilitação. Nesse meio tempo cadáveres, inclusive crianças, boiavam sobre as aguas barrentas que se espalhavam a perder de vista.

Um verdadeira barbárie cometida contra inocentes, necessitando urgentemente de ajuda.

Caso nossa merda de governo tivesse a mesma presteza dispensada a ditadura cubana, enviando há pouco mais de dois meses, 125 toneladas de leite em pó, além de remessas posteriores de soja, milho e arroz, não declaradas a mídia, o sofrimento dos gaúchos teria sido bem menor. Não podemos esquecer, que nosso governo também foi pródigo, ao enviar alimentos e remédios para os palestinos (nada contra, mas primeiros nossos necessitados).

Fica explicito, que o Cachaceiro e sua trupe se preocupam mais com os males que afligem povos estrangeiros com suas mesmas vertentes políticas, que com o próprio povo.

Espero que essa lerdeza, falta de vontade e iniciativa do governo em atender rapidamente as necessidades emergenciais do estado, não tenha  a ver, com a preferência descarada dos eleitores em sufragar Bolsonaro.

O desastre no Rio Grande do Sul foi de proporções intangíveis, castigando tanto o setor agropecuário, como as indústrias, principalmente frigoríficos, além de arrasar totalmente pequenas cidades, localizadas ao longo de seus principais cursos d’água.

A reconstrução será difícil, longa e onerosa, mas os gaúchos, com o apoio dos vizinhos e das nações tradicionalmente amigas, dará a volta por cima, recuperando o viço e pujança de seu belo território.

Fora Mula!

 

José Roberto- 09/05/24

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