sexta-feira, 10 de maio de 2024

AMOR DE MÃE É ETERNO

 

AMOR DE MÃE É ETERNO

 

Domingo será comemorada uma das datas que jamais deixo passar em branco, pois o “Dia das Mães”, mesmo com seu forte apelo comercial, é um dia sagrado.

Tento a cada ano, escrever sobre mães sem ser exageradamente piegas e repetitivo, o que é difícil, depois de tantos textos redigidos sobre o sagrado tema, que sob qualquer ângulo tem seu lado sentimental elevado a potência extrema, pois relacionamento entre mães e filhos é algo indescritível, misterioso, simbiótico, um elo inquebrantável cinzelado pelas mãos de Deus.

Filhos e filhas são eternas crianças ao olhos amorosos e complacentes das mães, pois apesar das mudanças físicas, o relógio do tempo no coração das mães permanece com os ponteiros parados, apenas com um visão abrangente, atemporal, cobrindo as várias etapas das vidas de seus filhotes.

Desde o parto, quando nascem feinhos e amarrotados, berrando por serem extraídos a força de seu mundinho ideal, quentinho, aconchegante, no ventre redondo de suas genitoras, topando com uma claridade que ofusca seus olhinhos sensíveis, um ambiente aparentemente hostil, onde o único consolo é o colo e o seio materno, refúgio imediato para superar o medo do desconhecido inóspito.

É realmente um ato divino, o alivio e a calma imediatamente transmitida àquela coisinha indefesa, ao ser acalentada no colo da mãe, pois em ambiente novo, tem que ir se ajustando de imediato, pois tudo é diferente e assustador, para quem viveu nove meses em conforto e calmaria.

Aos olhos das mães, os filhos são sempre bonitinhos, apesar da maioria dos bebes nascerem feinhos, todos bem parecidos, com traços indefinidos embora parentes e pais corujas, já os considerem “suas caras”.

No geral, com o passar dos dias e dos meses, todos melhoram suas aparências, ficam mais engraçados e bonitinhos, já começando a apresentar traços de seus genitores, mas alguns custam mais a “tomar jeito”, porem aos olhos das mães, são os filhos mais belos do mundo.

E a vida que segue, os filhotes crescem, estudam, namoram, escolhem suas profissões, deixam o aconchego do velho lar, casam, tornam-se mães e pais, trazendo novos e pequenos integrantes ao convívio familiar, alegria extrema para os avós.

A vida continua seguindo seu curso, as mães/avós ficando mais velhas, perdendo algumas de suas aptidões, com os sentidos começando a falhar, visão embaçada, ouvidos a meia voz, esquecimentos, casos e passagens familiares contadas repetidamente, sintomas típicos da velhice.

Até mesmo nos caso de doenças mais graves, o amor materno jamais fenece, os filhos e os filhos dos filhos sempre cabem em seus corações, que mesmo cansados, batendo desritmados, conservam milagrosamente num pequeno e indestrutível cantinho o vínculo sagrado, o elo inquebrantável, fruto do milagre da maternidade.

Como pai e avô, penso que sei parcialmente o que é o amor de mãe, porém, somente “Elas” sabem o tamanho imensurável desse amor e afeição.

Um grande abraço a todas a mães, a minhas em especial (Rê e Fê) e as que nos acompanham e protegem lá do céu.

 

José roberto- 10/05/24

 

3 comentários:

  1. Parabens, ze. Eu semprw adoro os seus textos pelo Dia das Maes tao cheios de amor e sensibilidade. ALICE

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  2. celsocchaves@gmail.com11 de maio de 2024 às 17:03

    Gratidão caro amigo Gimael, seu texto é uma maravilhosa expressão do amor tão divinal das mães! Aprecio sempre! Um forte e saudoso abraço!

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  3. Como sempre um excelente texto relativo ao Dia das Mães.

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