AMOR DE MÃE
É ETERNO
Domingo será
comemorada uma das datas que jamais deixo passar em branco, pois o “Dia das
Mães”, mesmo com seu forte apelo comercial, é um dia sagrado.
Tento a cada
ano, escrever sobre mães sem ser exageradamente piegas e repetitivo, o que é difícil,
depois de tantos textos redigidos sobre o sagrado tema, que sob qualquer ângulo
tem seu lado sentimental elevado a potência extrema, pois relacionamento entre mães
e filhos é algo indescritível, misterioso, simbiótico, um elo inquebrantável cinzelado
pelas mãos de Deus.
Filhos e
filhas são eternas crianças ao olhos amorosos e complacentes das mães, pois
apesar das mudanças físicas, o relógio do tempo no coração das mães permanece
com os ponteiros parados, apenas com um visão abrangente, atemporal, cobrindo
as várias etapas das vidas de seus filhotes.
Desde o
parto, quando nascem feinhos e amarrotados, berrando por serem extraídos a
força de seu mundinho ideal, quentinho, aconchegante, no ventre redondo de suas
genitoras, topando com uma claridade que ofusca seus olhinhos sensíveis, um
ambiente aparentemente hostil, onde o único consolo é o colo e o seio materno,
refúgio imediato para superar o medo do desconhecido inóspito.
É realmente
um ato divino, o alivio e a calma imediatamente transmitida àquela coisinha
indefesa, ao ser acalentada no colo da mãe, pois em ambiente novo, tem que ir
se ajustando de imediato, pois tudo é diferente e assustador, para quem viveu
nove meses em conforto e calmaria.
Aos olhos
das mães, os filhos são sempre bonitinhos, apesar da maioria dos bebes nascerem
feinhos, todos bem parecidos, com traços indefinidos embora parentes e pais
corujas, já os considerem “suas caras”.
No geral,
com o passar dos dias e dos meses, todos melhoram suas aparências, ficam mais
engraçados e bonitinhos, já começando a apresentar traços de seus genitores,
mas alguns custam mais a “tomar jeito”, porem aos olhos das mães, são os filhos
mais belos do mundo.
E a vida que
segue, os filhotes crescem, estudam, namoram, escolhem suas profissões, deixam
o aconchego do velho lar, casam, tornam-se mães e pais, trazendo novos e pequenos
integrantes ao convívio familiar, alegria extrema para os avós.
A vida
continua seguindo seu curso, as mães/avós ficando mais velhas, perdendo algumas
de suas aptidões, com os sentidos começando a falhar, visão embaçada, ouvidos a
meia voz, esquecimentos, casos e passagens familiares contadas repetidamente,
sintomas típicos da velhice.
Até mesmo nos
caso de doenças mais graves, o amor materno jamais fenece, os filhos e os
filhos dos filhos sempre cabem em seus corações, que mesmo cansados, batendo desritmados,
conservam milagrosamente num pequeno e indestrutível cantinho o vínculo sagrado,
o elo inquebrantável, fruto do milagre da maternidade.
Como pai e
avô, penso que sei parcialmente o que é o amor de mãe, porém, somente “Elas”
sabem o tamanho imensurável desse amor e afeição.
Um grande
abraço a todas a mães, a minhas em especial (Rê e Fê) e as que nos acompanham e
protegem lá do céu.
José
roberto- 10/05/24
Parabens, ze. Eu semprw adoro os seus textos pelo Dia das Maes tao cheios de amor e sensibilidade. ALICE
ResponderExcluirGratidão caro amigo Gimael, seu texto é uma maravilhosa expressão do amor tão divinal das mães! Aprecio sempre! Um forte e saudoso abraço!
ResponderExcluirComo sempre um excelente texto relativo ao Dia das Mães.
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