SERÁ QUE VAI?
A coragem
inusitada de Pacheco nos leva a crer, que finalmente os senadores tomaram um
pouquinho de vergonha na cara e mesmo uma boa parte com seus rabicós presos, resolveram
cantar de galo, afiar as esporas e mostrar que no terreiro legislativo mandam
os congressistas, eleitos pelo povo, que lhe conferem o sagrado direito, de
criar e atualizar nossas leis.
Essa longa
inércia causou tremendo mal ao país, pois ministros togados sem a mínima qualificação,
sentados no trono de nossa mais alta instância jurídica, atribuem ousadamente a
si próprios, superpoderes, confrontando e afrontando tanto o Executivo como o
Legislativo, atropelando sem pudor a Constituição que juraram defender.
Percebendo
que o país atravessa um período grave de instabilidade interna, graças ao
desgoverno do ex-presidiário e sua gangue, perceberam que é chegado o momento
de restabelecer a ordem, pois a insegurança jurídica acarretada com os atos intempestivos
do STF, tem afastado investidores internacionais, prejudicando nossa indústria,
comércio, serviços, ameaçando inclusive o agronegócio, a locomotiva que a duras
penas consegue manter o Brasil nos trilhos.
Essa
percepção tardia do Congresso, mais especificamente do Senado, deve-se muito
mais ao temor de seus representantes passarem a ser tratados com Judas, vaiados
e xingados em locais públicos, a exemplo do que acontece com suas excelências do
STF e com Mula, o maior ladrão de nossa história.
Aliado ao
temor dessa extrema rejeição popular, soma-se ao cagaço de serem rejeitados nos
próximos pleitos, pois embora a memória do brasileiro seja curta, aqueles que
não cumpriram com suas responsabilidades, permitindo o atraso de nosso país,
dificilmente serão esquecidos, pois a mídia privada via internet, não deixará
de lembrar a omissão desses covardes.
Antes tarde
que nunca, pois a população ameaçada com o flagelo do desemprego, da inflação,
do aumento do custo de vida, exige uma tomada firme de posição, freando a ânsia
de poder do STF, impedindo decisões monocráticas, obrigando que atuem estritamente
dentro de suas atribuições legais, zelando pelo cumprimento de nossa
Constituição, limitando-se única e exclusivamente a essa função.
Assuntos,
criminais, econômicos e outros gerais, são atribuição exclusiva dos Tribunais Regionais
e do STJ, eliminando-se definitivamente a fábrica de habeas corpus, operada
pelos manjados ministros, Gilmar Mendes, Toffoli, Fachim e outros, obviamente apenas em favor dos figurões,
inclusive traficantes.
Como se diz
no interior, “cutuca por baixo que ele vai”
Dessa vez,
parece que vai, mesmo assim não aposto todas minhas fichas.
Fora Mula!
José
Roberto- 05/10/23
Sinceramente, não acredito que o Congresso tomará atitudes dignas e conforme manda a constituição. Não acredito no Pacheco e no Lira.
ResponderExcluir