(COMO MEU BRAÇO ESQUERDO AINDA ESTÁ
CAPENGA, REPLICO UM POST DE 2015)
CONSELHOS PARA MANTER A MEMÓRIA
AFIADA
Durante esses anos todos, devo
ter escrito umas dez vezes sobre problemas de memória, que costumam infernizar
a vida dos que cruzaram o portal da “terceira idade”.
Por conta desses textos,
inclusive do último, tenho recebido ao longo do tempo, diversas sugestões e
conselhos para manter a cuca azeitada.
Selecionei as mais importantes e
pitorescas, numa tentativa de repartir com meus minguados leitores, os frutos
dessa prazerosa experiência.
-Um amigo médico que afirma
entender do assunto, me receitou comprimidos de Hydergine, que segundo ele, tem
o preço meio salgado, mas e um bom aditivo cerebral.
Como não sou chegado ao uso de
remédios, nunca provei, mas repasso a sugestão.
-Outro amigo, mais chegado as
coisas naturais, me receitou homeopatia, aquelas bolinhas minúsculas que
deveriam ser engolidas de três em três horas, durante todo o dia.
A grande dificuldade e acertar o
despertador e ajustá-lo ao nosso ritmo. Quem aguentar esse martírio mais de uma
semana, pode se considerar um vencedor.
Não sei se haverá melhorias para
a memória, mas se não fizer bem, homeopatia mal não faz.
-Um conhecido ligado a coisas
esotéricas, me recomendou um pai de santo da baixada, que alem de fazer
despachos infalíveis a preços módicos, fornece ao freguês uma “garrafada” a
base de catuaba, que é tiro e queda. Deixa o cara tinindo!
Sei não!!!
Pelo que tenho visto no beco da macumba
(praça onde levava Vick, meu fiel escudeiro, passear), os despachos andam em
baixa, bem mixurucas e raros.
Ou não estão dando certo, ou a
crise realmente atingiu os terreiros.
Outro detalhe: sempre soube que
a catuaba era uma “energizante” das partes baixas masculinas, reativando a
memória do “gigante adormecido”.
Não sabia que funcionava também,
ativando a “cabeça de cima”.
Fica aqui a sugestão.
-Um outro, católico carola que
já transitou por diversas religiões, me receitou uma novena, que rezada
diariamente durante os nove dias regulamentares, milagrosamente, dá uma
turbinada no cérebro.
Essa até que tentei, mas não
passei do segundo dia, pois se não funcionou para a memória foi um ótimo
sonífero.
Bastava iniciar a reza para cair
no sono.
-Por último (é obvio que existem
muitas outras, mas não quero me alongar em demasia), um velho parceiro do
tênis, me recomendou uma forma infalível de aguçar a memória: sempre que
precisa fazer algo importante, amarrava um barbante fininho no pulso esquerdo.
Achei uma boa ideia e perguntei
se realmente funcionava.
Meu amigo afirmou que era uma
providência porreta, olhava para o pulso e sabia que tinha que fazer alguma
coisa.
Apenas não conseguia lembrar da
“missão impossível”.
Quebrava a cuca e passava um
tempão tentando adivinhar o porquê, daquele danado barbante amarrado no braço.
Não resolvia nada, mas pelo
menos distraia e ajudava a passar o tempo.
O problema dos que já dobraram o
“Cabo da Boa Esperança”, na real, nada tem a ver com perda de memória.
Acontece, que com nossa longa
vivência estamos sobrecarregados com terabites de informação e obviamente
processá-las, requer tempo maior, pois nossos “chips” são mais antigos, porem,
ainda funcionam a contento.
É nisso que devemos acreditar.
José Roberto- 27/04/15
Fora Mula!
José Roberto- 25/10/23
Valeu
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