(DA ESQUERDA PARA A DIREITA: ? NOEDIR, EU, SADAO, NORBERTO, ?- NÃO RECORDO O NOME DOS QUE ESTÃO NOS EXTREMOS. NOEDIR E NORBERTO, COMO EU ERA JOVEM rsrsrs)
REPLICANDO TEXTO DE 2012, POIS O BRAÇO ESQUERDO AINDA NÃO ESTÁ CEM POR CENTO. ACREDITO QUE NA SEMANA QUE VEM JÁ ESTEJA MAIS OU MENOS OK
ENCONTRO DESMARCADO
Sabia da data com antecedência, fiz
planos, mas as contingências inesperadas da vida alteraram meus caminhos.
Ao invés de Piracicaba, no próximo
dia 17/11 estarei no interior de Mato Grosso, tratando de assuntos pessoais
inadiáveis e de máxima urgência.
Perderei uma oportunidade única, de
rever velhos amigos e companheiros, remanescentes da nossa turma pioneira de
1967.
Já se foram quarenta e cinco anos,
numa demonstração que o tempo correu ligeiro, passando por nós feito um
ciclone, deixando em todos suas marcas indeléveis, algumas rugas, cabelos
grisalhos e até mesmo dores generalizadas.
A curiosidade é grande.
Rever colegas cujos rostos em nossa
memória permanecem jovens, meninas bonitas, para as quais destinava um olhar
enviesado, sem, no entanto, receber qualquer contrapartida.
Como estarão todos depois de tanto
tempo?
E os ausentes por força maior,
subtraídos de nosso convívio pelos desígnios de Deus e que tanta falta nos
fazem?
Saudades doídas do Wanderlei
Braidotti, do Noedir Turrer e em especial do grande amigo e companheiro
Norberto Caproni, meu irmão de fé, de tantas e boas lembranças.
Apenas o fato de escrever esses
nomes, me faz sentir um aperto no coração, espanando a poeira e trazendo a
memória momentos inesquecíveis que passamos juntos.
Impossível não recordar que foi o
Norberto que me levou optar por Economia, argumentando ser a carreira do
futuro, num Brasil que crescia a passos largos, necessitando urgente de cabeças
arejadas para enfrentar novos desafios.
Os vaticínios do amigo foram
corretos, pois formados, não tivemos dificuldades em conseguir bons empregos e
tocar a vinda pelo mundo a fora.
Eis que surge a oportunidade de
rever os cúmplices da primeira turma, os que acreditaram na empreitada pioneira
da antiga ECA, (hoje UNIMEP), apostando suas fichas em busca de um futuro mais
promissor.
O tempo provou que a escolha foi
acertada.
A absoluta maioria dos que
aceitaram o desafio de encarar essas novas profissões, economistas ou
administradores souberam ocupar seus espaços, respondendo com brio e eficácia,
as atribuições que lhes foram destinadas.
Somos todos vencedores, não
importando o tamanho e importância das batalhas que enfrentamos.
O importante é ter a certeza que
cumprimos nosso papel, dentro do script programado pelo destino.
Pena que não estarei junto com a
turma, no dia dezessete!
Ficarei na curiosidade, lamentando
essa perda, que espero seja compensada num futuro próximo, pois não temos tempo
para desperdiçar.
É difícil acreditar, mas não é
mesmo que já se passaram quarenta e cinco anos?
José Roberto- 13/11/12
JOSÉ ROBERTO- 27/10/23
Só tem água mineral
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