QUOTAS DA IGNORÂNCIA
Nosso Senado, dando mais uma vez prova cabal de que não
serve para nada, quando se mete a fazer alguma coisa, acaba fazendo besteira
grossa.
Sarney e sua turma, acabaram de aprovar com apenas um voto
contrário(Aloysio Nunes Ferreira- S.P), o sistema que reserva 50% das vagas das
universidades federais, para alunos que fizeram ensino médio em escolas
públicas, afro-descendente e índios.
Essa medida arbitrária e discricionária, já está sendo
copiada por universidades estaduais, principalmente em estados sob comando
petista, com resultados previsíveis e desastrosos a médio e longo prazo.
As escolas federais e estaduais, sempre primaram por
fornecer ao mercado bons profissionais, médicos, engenheiros, economistas,
dentistas, etecetera e tal, pois contavam com um contingente de alunos
capacitados, que estudaram com afinco, tendo sucesso em concorridos
vestibulares.
De repente, essas universidades serão tomadas por alunos sem
embasamento necessário, para acompanhar o desenvolvimento e aprendizagem dos
cursos, nos quais ingressaram sem possuir os méritos para tal, favorecidos por
uma lei capenga, que produzirá resultados nefastos ao país.
O problema crônico do ensino no Brasil, deve-se a baixa
qualidade do nosso ensino básico e médio, principalmente na rede publica, com
professores pessimamente remunerados e mal preparados, alunos que são
empurrados ano a ano, concluindo os cursos sem saberem escrever, interpretar um
texto ou fazer as quatro operações básicas
da matemática.
Essa malta de milhares de alunos, analfabetos funcionais,
oriundos dessas escolas, concorrerá em condições excepcionais, com demais
alunos que lutam e se esforçam por um lugar ao sol, sendo superados por
incompetentes que largam com muita vantagem.
Quando escutamos a todo momento, que existe no Brasil uma
carência enorme de mão de obra especializada, não temos esperança de que
justamente esse pessoal, mesmo saindo das universidades com diplomas nas mãos,
terá condições de suprir essas lacunas.
Serão profissionais de segunda ou terceira categoria, que se
submetidos a um exame de ordem para exercer a profissão, provavelmente serão
reprovados, transformando-se em mão de obra barata, aviltadores do mercado de
trabalho.
No ranking educacional, que avalia o desempenho escolar em
59 países, ocupamos vergonhosamente o 54(qüinquagésimo quarto) lugar.
Com essas medidas estúpidas, caminhamos a passos rápidos
para a “lanterna”, na contramão da história, de um país que jamais precisou de
favores para ter um Rui Barbosa, filho legitimo da miscigenação do nosso povo.
O sistema obrigatório de quotas, viola dos direitos básicos
constitucionais da igualdade, criando uma “casta inferior”, que sem condições
intelectuais de concorrer em igualdade de condições com seus pares, necessita
de favores especiais para conseguir a necessária equiparação.
Um vergonha para os brasileiros, um sinal e reconhecimento
de submissão.
Dona Dilma ainda tem tempo de corrigir essa aberração, não
sancionando esse Decreto, modificando-o, adaptando-o para as reais necessidades
do país e de um mundo moderno e competitivo.
José Roberto- 14/08/12
Zé
ResponderExcluirConcordo integralmente com seu texto.
Essa lei de quotas é uma afronta e desrespeito a igualdade de todos os brasileiros.
Ao invés de atacarem o problema, inventam uma solução alternativa absurda.
Ao invés de melhorar o ensino básico, pagamento melhor os professores, os politicos preferem inventar metodos discrimitórios, que só irá piorar a qualidade de nossos profissionais, criando ainda um sistema injusto de acesso a educação.
ResponderExcluirTodos perdem com esse sistema imbecil.
Melhorem os professores e as escolas, aí os alunos serão verdadeiramente alfabetizados.
ResponderExcluirPobre de um país que não valoriza seus mestres, fadando a juventude e o futuro a eterna ignorância.
É simplesmente inadmissível, que o Brasil pretenda competir com os países emergentes, entregando diplomas universitários que poderiam ser classificado como “analfabetos”, em países onde a educação é à base de todo o desenvolvimento. O governo está agindo justamente na contramão dos demais países do bloco econômico BRICS – Brasil-Rússia-Índia-China-Africa do Sul. O ingresso via cotas nas universidades, sem sanar as deficiências do ensino de base, representa construir um edifício com um alicerce fraco. O Brasil está passando por uma invasão de profissionais qualificados de todas as partes do mundo, tomando lugares de profissionais brasileiros que ainda não conseguiram uma boa qualificação. Resta esperar que alguém na “Ilha da Fantasia” acorde ainda em tempo de modificar a situação, que poderá ser desastrosa nos próximos anos.
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