CINQUENTA TONS DE CINZA

CINQUENTA TONS DE CINZA

A mulherada está adorando o livro porno-erótico água com açúcar , “Cinqüenta Tons de Cinza”, escrito pela inglesa Érika Leonard James.

A Sra. Érika, ex-produtora de TV que devia estar desempregada, acertou na mosca, ou melhor, no libido das mulheres inglesas, que digamos lá, em matéria de sexo não são grande coisa, mas ficaram excitadas com esse livro apimentado,  que aqui no Brasil, seria no máximo,  classificado como literatura juvenil.

O livro vendeu muito no reino unido, espalhando-se pelo mundo como uma febre vaginal, instigando as mulheres a correrem às livrarias em busca desse pseudo compêndio de sacanagens inocentes.

Em recente entrevista, a autora, quarentona mãe de dois filhos adolescentes, disse não estar preocupada com a fortuna que ganhou das editoras e que repousa tranqüilamente em sua conta bancária, alegando querer apenas curtir longas férias e aproveitar a vida.

Não está preocupada com a grana, mas como não é boba, já anunciou que o livro, é o primeiro de uma trilogia, acendendo ainda mais a curiosidade das mulheres, que talvez esperem nos próximos exemplares, sacanagens um pouco mais pesadas.

Ainda não li o livro, mas pelos comentários em jornais e revistas, o palavreado, bem ao jeitão britânico, é insosso e afeminado, com virgens de vinte e tantos anos, sonhando com um príncipe encantado rico, gentil, de nádegas firmes e estrovenga competente, mas bastante delicado.

É óbvio que não perderei meu precioso tempo lendo esse folhetim, pois em se tratando de sacanagem, gosto de ler sacanagens das boas, padrão Carlos Zéfiro e companhia.

Gostaria de ter a oportunidade de recomendar a Sra. Érika, que para se reciclar e colher elementos que possibilitem melhorar a qualidade pornográfica de seus futuros livros, pesquisar na Internet a vasta obra do grande Carlos Zéfiro, que fez a felicidade de milhões de adolescentes brasileiros, nos idos de cinqüenta e sessenta(causando espinhas e calos nas mãos).

O sucesso desse livro me deixa “encucado”.

Se uma inglesa, que não é especialista no ramo, se deu bem escrevendo uma pornô-chanchada leve para as mulheres, porque não seguir suas pegadas, e escrever um obra de sacanagem da grossa, dirigida aos homens e também as mulheres que curtem o “fuque-fuque”?

Como vivo precisando de grana e gosto muito do tema, estou bastante propenso a gastar parte do meu ocioso tempo, deixando de coçar o saco e dedicar-me com afinco a escrever uma “pentalogia” (cinco livros, para ficar por cima, com duplo sentido), sobre altas sacanagens, no mais puro estilo brasileiro, país campeão da pornografia e outras praticas libidinosas, desenvolvidas ao extremo por nossos políticos.

Já pensei até no nome, sugestivo para os que são do ramo: “MIL BURACOS, VERMELHOS, ROSAS, MARRONS E ROXOS”.

José Roberto- 08/08/12