LULANDOWISKY
Recuperado, o ex “melhor Presidente” voltou ao trivial,
repetindo as costumeiras asneiras de sempre.
Teve novamente o desplante de afirmar em Nova Iorque, que o
Mensalão não existiu, seguindo a receita bolchevista de repetir incessantemente
uma mentira, até que seja considerada verdade.
Lula deve ter ficado muito feliz com o voto de seu
apadrinhado, pois Lewandowisky deu indicações evidentes, que irá abusar da porra do contraditório, buscando
“cabelo em casca de ovo”, para livrar a cara dos companheiros petistas.
Consta, que antes de ser indicado por Lula ao STF, Lewandowisky era professor de direito da USP,
substituindo o grande jurista que se aposentou, Dalmo Dallari.
Como paulista, tenho que reconhecer que a gloriosa USP já
não é mais aquela “Brastemp” na área do direito.
O ministro tentou justificar o injustificável, através de
uma peroração cansativa, redundante, repleta de pleonasmos e citações,
concluindo que “o juiz não pode se pautar pela opinião pública”, mas sim,
fundamentar-se nos autos do processo.
Convém lembrar, que o manhoso Batráquio já havia afirmado em
determinada ocasião, que “nós(ele e o PT) somos a opinião pública”, o que deixa
a situação meio controversa.
O ministro Lewandowisky demonstrou ser muito rigoroso,
punindo infratores sem se preocupar como o tamanho ou importância do crime, a
ponto de negar um hábeas corpus a um pescador, que clandestinamente, pescou 12
camarões no período de defeso.
Fez a justiça prevalecer e o pescador ficou em cana.
Já no caso do deputado João Paulo Cunha, cuja esposa
embolsou na boca do caixa 50 milhas, conseguiu o revisor, encontrar uma
justificativa plausível, por conta de uma futura pesquisa de opinião, que seria
o destino final dos “cinquentinha”, absolvendo o parlamentar dos crimes de corrupção
passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
É obvio, que cada ministro tem o direito e o dever de votar
de acordo com sua consciência, após se inteirar integralmente dos fatos.
O estranho, é que para nós leigos, mas sequiosos por
justiça, os autos do processo parecem não ser os mesmos, analisados pelo
ministro relator e revisor.
Fica aí nossa grande dúvida, temendo que o subentendido, o
não contido entre linhas, prevaleça sobre a verdade dos fatos.
Voltando a fala do Ex em Nova Iorque, lembro a célebre frase
“Del Rey D’Espanha”:
“Por que non te callas”.
José Roberto- 27/08/12
Cara de um, focinho do outro.
ResponderExcluirO ministro revisor quer revisar a história, acatando a tese petista que o Mensalão nunca existiu.
"Quem disse que um juiz não pode se pautar pela opinião pública? Quem disse que o melhor juiz é o que vota em desacordo com ela? Sem dúvida é mau juiz aquele que se orienta unicamente pela opinião pública. Mas não é bom o outro que parte do princípio de que a opinião pública deve ser desprezada.(...)O Direito não é objetivo. É como o Kama Sutra - admite várias posições. Juiz algum é neutro."O fato incontroverso" e "a verdade processual" nem sempre estão na contramão da opinião pública." (R. Noblat)
ResponderExcluirLula insiste na tese de que o mensalão não existiu.
ResponderExcluirOs corruptos ficavam na sala ao lado, comandando as tenebrosas transações e ele não via nada.
Deve ser míope ou cego, para as maldades praticas pela sua troupe.
Será que alguem acredita?
O Lula não acredita que existiu o mensalão. Eu também não acredito no Lula. Quem acredita ainda nele só pode pertencer ao bolsa família ou a sua turma. No STF até agora somente os ministros Toffoli e Lewandowski também acreditam nele. Espero que essa crença não se espalhe no STF, pois se espalhar teremos de mudar o "Ordem e Progresso por Corrupção e Impunidade".
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