CALA BOCA
NÃO MORREU...
Em junho de
2015, quando Presidente do STF, durante o julgamento de uma ação questionando a
publicação de “Biografias não autorizadas”, a fingida ministra Carmem Lúcia, com
pompa e circunstância citou o ditado popular, “Cala Boca Já Morreu...”, posando
como ferrenha defensora da liberdade de expressão.
Liberdade
essa já grafada em nossa Constituição, que autoridades, juízes e políticos,
insatisfeitos com críticas recebidas, sempre buscaram um jeitinho de limitar o
sagrado direito da livre manifestação, tentando impor condicionantes ou
atribuindo responsabilidades aos veículos utilizados, que segundo eles, deveriam
agir como censores, evitando divulgação de inverdades e ofensas públicas.
Ora, nossas
leis, mais especificamente o Código Civil, deixam claro, que pessoas que se
sentirem ofendidas com falsas acusações, mentiras e outras injustiças, podem
buscar o direito a reparação moral e pecuniária, por via judicial.
Mesmo com
alguns escorregões, essa situação prevalecia, até que em 14 de março de 2019,
aos serem divulgadas delações de empresários no processo do Lava Jato, foi
mencionado o recebimento de polpudas propinas por uma personagem, cujo codinome
era “O Amigo do Amigo de Meu Pai”.
Por uma
estranha coincidência, Dias Toffoli, ex-garoto de recados do PT, exercendo sem
qualquer mérito a Presidência do STF, talvez sentindo um ardume no fiofó,
determinou a abertura do Processo das Fake News, nomeando como relator, o
vingativo e incapaz cabeça de ovo podre Alexandre de Moraes, que transformou
essa aberração inconstitucional, num instrumento de intimidação e perseguição a
todos seus desafetos e a qualquer um, que ousasse questionar decisões de suas
majestades.
Com a faca
nos dentes e merda na cabeça, o bovino Alexandre botou para quebrar, intimando
sites a retirar publicações, cassando canais de jornalistas, instigando a
Polícia Federal a realizar centenas de buscas e apreensões sem quaisquer
justificativas plausíveis, investigando, prendendo, julgando e condenando, sem
dar aos acusados a mínima chance de defesa.
O Processo, com
vício de origem e sem qualquer amparo legal, tornou-se uma arma monstruosa e
poderosa nas mãos do Carecão descerebrado, ganhando o solene apelido de “Processo
do Fim do Mundo”.
Depois de
mais de 5 anos de barbaridades, os abutres do STF resolveram pautar a famigerada
lei que regula o funcionamento das Redes Sociais, baseado no conceito fajuto de
“liberdade relativa”, onde o relativismo depende da vontade e entendimento do
STF, responsabilizando e multando os veículos que não seguirem as novas regras
que pretendem implantar.
Até ontem,
18 de dezembro, dois ministros já haviam votado favoravelmente a validação dessa
pretensa e fajuta lei, Dias Toffoli e Luiz Fux.
Corajosamente,
o Ministro André Mendonça, o único imparcial, com reconhecida capacidade
jurídica e moral, feliz escolha de Bolsonaro, dando aula a seus confrades
capciosos, dissertou calmamente sobre a liberdade de expressão, plena e sem
restrições, evitando qualquer iniciativa ou resquício de restringi-la.
Após a aula,
dando chance para que alguns de seus colegas pensem melhor em como votar,
solicitou vistas do processo, deixando-o em suspenso pelo tempo que julgar
conveniente, evitando que uma medida desastrada, seja consumada ainda neste
difícil ano de 2024.
As chances
de André Mendonça ganhar apoiadores para sua correta tese, são mínimas.
O estimulo teria
que vir de outra fonte.
Fora Mula!
José
Roberto- 19/12/24
JOSÉ BOM DIA SOMENTE UMA PERGUNTA NÃO VAMOS TER MESMO POLITICOS COM CAPACIDADES PARA TOMAR CONTA DO NOSSO PAIS OU SERA SEMPRE "SEJA O QUE DEUS QUISER, PARA AS NOSSAS VIDAS" ????AINDA BEM QUE TEMOS ELE, PARA RESPIRARMOS MAIS ALGUM TEMPO EM NOSSAS VIDAS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirCARO AMIGO E PACIENTE LEITOR
ExcluirA PERGUNTA É REALMENTE ESSA, "COMO SERÁ O AMANHÃ..." , E MINHA RESPOSTA É QUE EU TENHO POUQUISSIMAS ESPERANÇAS DE VIVER NUM BRASIL MELHOR. JÁ ESTOU PASSANDO DA MELHOR IDADE.
VOCÊ, QUE DEVE SER BEM MAIS JOVEM, PARA SOBREVIVER SEM SOBRESSALTOS, TEM QUE ACREDITAR, AO MENOS UM POUQUINHO.
ABCS
JOSÉ ROBERTO