segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

2024, UM ANO DIFÍCIL

 

2024, UM ANO DIFÍCIL

 

Na antevéspera, o ano termina num dia cinzento, numa manhã de poucas luzes, com o sol lutando sem sucesso, para que seus raios vençam as teimosas nuvens que pairam sobre os céus da cidade.

Um reflexo do que foi 2024, um ano difícil para os brasileiros, que suam a camisa para carregar nas costas o pesado ônus de nossa malfadada estrutura política, com a corrupção e falta de vergonha instalada e dominando os três phoderes.

O que poderíamos esperar de um governo comandado por um corrupto descondenado, Mula, o maior ladrão de nossa história, que para recuperar o tempo perdido na prisão e arruinar o país, chamou ao seu entorno a escumalha de políticos corruptos ligados umbilicalmente ao PT, para expropriarem os cofres da nação, estufando suas contas secretas e cuecões forrados de dólares.

O apedeuta de nove dedos, preocupado apenas em exercitar a gatunagem e fazer as vontades da cafona promíscua e deslumbrada Canja, além de bater recordes de milhas áreas cruzando os ares mundo a fora, entregou descaradamente a direção do país a um déspota alojado no STF, um careca bovino sem qualificações para o cargo, mas com delírios absolutistas, que diante da passividade e conluio com seus pares, deitou e rolou, impondo sua vontade e perseguindo detratores, acusando, julgando e condenando todos que ousaram discordar de seus atropelos e coices desferidos em nossa rejeitada Constituição.

Um ano sofrido, contrastando com as propagandas ufanistas e mentirosas, divulgadas a preço de ouro por nossa mídia amestrada, sequiosa por verbas públicas, tentando emprenhar a mente dos menos favorecidos e pouco escolarizados, com repetições constantes de situações irreais, totalmente diferentes do dia a dia, onde o brasileiro comum enfrenta a duras penas, a inflação, que sorrateiramente volta a nos assolar.

O povão, que ainda consegue ter uma carteira de trabalho assinada, lutando para fazer frente ao aumento significativo dos bens básicos de consumo, circula pelos supermercados a procura das melhores ofertas, terminando o circuito com os carrinhos cada vez mais vazios.

Um clima pesado que mina as esperanças no ano vindouro, pois nos estertores do ano que passou, asneiras disparadas pelo Pinguço e um plano totalmente equivocado para contenção de gastos e equilíbrio orçamentário, preparado pelo incompetente Taxadd, ao invés de tranquilizar o mercado, surtiu efeito contrário, assustando investidores, ocasionando a saída recorde de dólares do país, além de elevar a cotação da moeda americana a patamares jamais alcançados, alimentando com ventos fortes a escalada da indesejada inflação.

Se o ano que passou foi desalentador, as perspectivas para 2025 também não são alvissareiras, pois o cenário continua nebuloso, com tendências a piorar.

No lado pessoal e familiar, foi um ano bem difícil, iniciando com o acidente que sofri em janeiro, na tradicional viagem à Caravelas-BA, quando por um descuido batemos de frente com uma carreta, escapando por pouco, graças a proteção do meu inseparável Agnus Dei e as boas condições do carro.

Preocupações maiores com nossa primogênita, que luta bravamente contra uma sinistra distrofia muscular. Outro seríssimo problema que considerávamos superado, a Púrpura, deficiência de plaquetas desde o nascimento, contornada com a esplenectomia do baço aos 2 anos de idade, que permanecia sob controle há mais de 40 anos, voltou a nos assombrar no início de março, quando passávamos o Carnaval em Angra dos Reis.

Sangramento persistente nas narinas, mais forte a noite, exigindo cuidados maiores, visitas constantes ao otorrino para cauterização de vasos sanguíneos, sem sucesso, devido a baixa assustadora do nível de plaquetas, exigindo internações sucessivas para transfusões de plaquetas e hemácias, numa montanha russa de melhoras e pioras, e quando respiramos com uma bonança de mais de 70 dias, eis que justamente no dia de Natal, o nariz de nossa filhota voltou a sangrar.

Após novos procedimentos, a situação está sob controle, tudo indicando que o ano novo começará em paz, com todos da família rezando para que a situação perdure e volte ao normal.

Suspeito, que essa repentina regressão seja resultado das três doses da vacina da Covid, que minha filha, contra minha vontade, foi obrigada a tomar.

Termina um ano, começa outro sempre trazendo um pouco de esperança e alento, mesmo aos mais pessimistas, como eu.

Fé em Deus e vivendo o melhor possível dentro das possibilidades.

Torço para que seja realmente um ano melhor para todos, que as bênçãos do Cristo Redentor atinja nossas almas e corpos.

Um bom ano novo a todos.

 

José Roberto- 30/12/24 

Nenhum comentário:

Postar um comentário