2024, UM ANO
DIFÍCIL
Na antevéspera, o ano
termina num dia cinzento, numa manhã de poucas luzes, com o sol lutando sem
sucesso, para que seus raios vençam as teimosas nuvens que pairam sobre os céus
da cidade.
Um reflexo
do que foi 2024, um ano difícil para os brasileiros, que suam a camisa para
carregar nas costas o pesado ônus de nossa malfadada estrutura política, com a
corrupção e falta de vergonha instalada e dominando os três phoderes.
O que poderíamos
esperar de um governo comandado por um corrupto descondenado, Mula, o maior
ladrão de nossa história, que para recuperar o tempo perdido na prisão e
arruinar o país, chamou ao seu entorno a escumalha de políticos corruptos ligados
umbilicalmente ao PT, para expropriarem os cofres da nação, estufando suas
contas secretas e cuecões forrados de dólares.
O apedeuta
de nove dedos, preocupado apenas em exercitar a gatunagem e fazer as vontades
da cafona promíscua e deslumbrada Canja, além de bater recordes de milhas áreas
cruzando os ares mundo a fora, entregou descaradamente a direção do país a um déspota
alojado no STF, um careca bovino sem qualificações para o cargo, mas com
delírios absolutistas, que diante da passividade e conluio com seus pares,
deitou e rolou, impondo sua vontade e perseguindo detratores, acusando,
julgando e condenando todos que ousaram discordar de seus atropelos e coices
desferidos em nossa rejeitada Constituição.
Um ano
sofrido, contrastando com as propagandas ufanistas e mentirosas, divulgadas a
preço de ouro por nossa mídia amestrada, sequiosa por verbas públicas, tentando
emprenhar a mente dos menos favorecidos e pouco escolarizados, com repetições
constantes de situações irreais, totalmente diferentes do dia a dia, onde o
brasileiro comum enfrenta a duras penas, a inflação, que sorrateiramente volta a
nos assolar.
O povão, que
ainda consegue ter uma carteira de trabalho assinada, lutando para fazer frente
ao aumento significativo dos bens básicos de consumo, circula pelos supermercados
a procura das melhores ofertas, terminando o circuito com os carrinhos cada vez
mais vazios.
Um clima
pesado que mina as esperanças no ano vindouro, pois nos estertores do ano que
passou, asneiras disparadas pelo Pinguço e um plano totalmente equivocado para contenção
de gastos e equilíbrio orçamentário, preparado pelo incompetente Taxadd, ao
invés de tranquilizar o mercado, surtiu efeito contrário, assustando investidores,
ocasionando a saída recorde de dólares do país, além de elevar a cotação da
moeda americana a patamares jamais alcançados, alimentando com ventos fortes a
escalada da indesejada inflação.
Se o ano que
passou foi desalentador, as perspectivas para 2025 também não são alvissareiras,
pois o cenário continua nebuloso, com tendências a piorar.
No lado
pessoal e familiar, foi um ano bem difícil, iniciando com o acidente que sofri
em janeiro, na tradicional viagem à Caravelas-BA, quando por um descuido
batemos de frente com uma carreta, escapando por pouco, graças a proteção do
meu inseparável Agnus Dei e as boas condições do carro.
Preocupações
maiores com nossa primogênita, que luta bravamente contra uma sinistra
distrofia muscular. Outro seríssimo problema que considerávamos superado, a Púrpura,
deficiência de plaquetas desde o nascimento, contornada com a esplenectomia do
baço aos 2 anos de idade, que permanecia sob controle há mais de 40 anos,
voltou a nos assombrar no início de março, quando passávamos o Carnaval em
Angra dos Reis.
Sangramento
persistente nas narinas, mais forte a noite, exigindo cuidados maiores, visitas
constantes ao otorrino para cauterização de vasos sanguíneos, sem sucesso,
devido a baixa assustadora do nível de plaquetas, exigindo internações
sucessivas para transfusões de plaquetas e hemácias, numa montanha russa de
melhoras e pioras, e quando respiramos com uma bonança de mais de 70 dias, eis
que justamente no dia de Natal, o nariz de nossa filhota voltou a sangrar.
Após novos
procedimentos, a situação está sob controle, tudo indicando que o ano novo
começará em paz, com todos da família rezando para que a situação perdure e
volte ao normal.
Suspeito,
que essa repentina regressão seja resultado das três doses da vacina da Covid,
que minha filha, contra minha vontade, foi obrigada a tomar.
Termina um
ano, começa outro sempre trazendo um pouco de esperança e alento, mesmo aos
mais pessimistas, como eu.
Fé em Deus e
vivendo o melhor possível dentro das possibilidades.
Torço para
que seja realmente um ano melhor para todos, que as bênçãos do Cristo Redentor
atinja nossas almas e corpos.
Um bom ano
novo a todos.
José
Roberto- 30/12/24