QUARENTENA- DIA 91- A FOGUETEIRA
Acompanhar o progresso dos meus netos, mesmo de longe
através de vídeos pelo Watts App, é uma delícia.
Lelê, uma mocinha que vai completar sete anos no final de
julho. Espertíssima, cobra no manuseio do celular, articulada, desinibida, um
peixe na piscina que ainda irá mergulhar com o avô em Caravelas(se Deus quiser),
ótima aluna, e logicamente a mais bela menina da zona sul do Rio de Janeiro(aos
olhos dos avós, tios, pais e muitos outros).
Otavinho, um tourinho de nove meses, uma graça de menino. Tem
um apetite leonino, comendo de tudo, “boca boa danada”. Está na fase de
engatinhar e mexer em tudo, exigindo vigilância constante.
Um dos bebês mais alegres que já vimos(eu e a família); difícil
vê-lo sem um sorriso nos lábios.
Gosta de cantarolar emitindo sons variados e recentemente
mostrou grande habilidade no manuseio de uma cornetinha.
Enche o peitinho, estufa as bochechas e manda bala, se
divertindo com os ruídos emitidos. Coisinha maravilhosa.
Pena que tudo isso, só de longe.
Passando a parte chata do texto, tentando dourar a pílula,
para que possa ser deglutida sem maiores esforços e sofrimentos pelos meus
minguados leitores, considerando que os assuntos são basicamente os mesmos,
vamos focar nessa ativista de aluguel, Sara Winter.
Essa moça já passada dos trinta que adora holofotes, é uma bagunceira
que inventou, teoricamente em apoio ao governo Bolsonaro, um grupo denominado “Os 300 do Brasil”, acampando na frente
do prédio do STF em Brasília.
Com a conversa mole de apoiar o Presidente, copiaram o
péssimo exemplo do MST, que aporrinhou o povo de Curitiba durante o período em
que o perigoso corrupto Mula Nove Dedos, esteve encanado nas dependências da
Policia Federal.
Essa moça/senhora segundo consta, gosta de receber uns
trocados para apoiar fulano ou sicrano, dando a entender que sua real vocação
política é o “l’argent”.
Obviamente, juntar uma turma de desempregados para acampar
em frente ao STF por muitos dias, subtende-se que há alguém bancando, e
acredito, muito mais que um sanduiche de mortadela como ganhavam os vagabundos
do MST.
Por igualdade de tratamento, até que poderíamos aceitar essa
farrinha do bando da Sara Winter(nome artístico), apesar dos “300” nem chegar a 100.
Todavia a Sarna exagerou em sua coceira, primeiro com a turma
fantasiada de Ku-klux-Klan, com tochas e
mantra sombrios, a noite, só faltando queimar a cruz.
No meio da semana passada, outra bagunça noturna, com
bombardeio de fogos de artifício ao lado do prédio que deveria acomodar os
paladinos de nossa justiça, que não é o caso, mas a Sarnenta exorbitou.
Considero até aceitável protestos normais, inclusive com
palavrões, mas longe de ameaças, agressões ou intimidações grosseiras como nos
casos mencionados.
Não sei se essa ativista profissional recebeu um extra para
jogar pesado, mas o tiro saiu pela culatra e Sarna Winter entrou numa fria, com
seu acampamento escorraçado, sendo de
quebra, presa nessa segunda feira, por
ordem do ministro carecão Alexandre Pequeno de Moraes, cria do Temer.
Para variar, Alexandre Pequeno exorbitou, pois ao invés de
processá-la através de um juiz de primeira instância, num flagrante ato de
abuso de autoridade, queimou etapas, ordenando a prisão da bagunceira.
Não sou advogado, nem jurista, mas um exímio palpiteiro, e
S.M.J., considero a atitude intempestiva do ministro, um desrespeito a nossa
vilipendiada ordem jurídica.
Será que toda a brabeza do ministro se deve aos uivos de seu
cão, incomodado com o barulho dos fogos?
Como disse o saudoso sindicalista e ex-ministro Rogério
Magri: “Cachorro Também é Gente).
José Roberto- 16/06/20
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