QUARENTENA- DIA 86- SANTOS PALAVRÕES
Dona Regina ficou braba lendo o texto de ontem. Puxou minhas
orelhas dizendo que abusei dos palavrões.
Reconheço, que a exemplo do nosso tosco Presidente, adoro
palavrões, principalmente no momento adequado e referindo-se a pessoas que
fazem jus a esse tipo de “elogios”.
Tento ser comedido ao escrever, mas é uma tarefa ingrata.
Virou, mexeu, extravaso minhas origens de “street kid”(segundo Rê), deixando
escapulir o imenso cabedal pornográfico acumulado ao longo de décadas.
Da turma do tênis, sou o mais escrachado, pois Lord Jujuarez,
Marcelinho Formula 1 e Miguel Capitão Gancho, são educadíssimos; Peter Claudião,
Carlos K-10% e Paulinho Explicadinho(suspenso temporariamente) razoáveis.
Quanto a Paulo Pentelho que já conheço há tempos, tendo a classificá-lo no
grupo dos razoáveis. Sobre o novato Zé Carlos ,codinome “Mano de Piedra”, sugerido
pelo Explicadinho, (é faixa preta em lutas
marciais e ainda fora de faixa no tênis)pelo desprendimento demonstrado em
nossas reuniões etílicas, embora ainda sob análise, sem dúvida entrará para o
grupo dos educadíssimos.
Campeões no uso de palavras obscenas foram dois queridos
amigos e colegas Cespeanos(saudades dos tempos de CESP), Norberto e Tácio.
Óbvio que as secretárias e as poucas mulheres que
trabalhavam conosco já estavam acostumadas, pois em salas separadas apenas por
divisórias, os impropérios em altos brados cobrando providencias eram ouvidos
até em outros andares.
Se ficaram espantados com o palavreado de Bolsonaro na
Reunião Ministerial, ficariam pasmos e petrificados ao ouvir a “forma gentil” pela
qual os dois se dirigiam aos colegas distantes, nas Regionais do interior paulista,
se bem que tudo era encarado numa boa, pois a fama dos dois boca sujas
transpunham fronteiras estaduais, alem de serem profissionais extremamente
competentes.
Como já falei e escrevi, me esforço, principalmente na
presença dos familiares e de minha neta que é muito esperta, mas
eventualmente(sempre) dou algumas derrapadas.
Desconfio de puritanos, legítimos ou falsos que torcem o
nariz ao ouvir um palavrão.
Muitos palavrões são dicionarizados e se usados no momento oportuno,
deixam as frases mais sonoras, reforçando seu sentido e contundência.
Espero que não levem a sério tudo que escrevo, pois
novesfora opiniões da oposição, acho que sou até bem educadinho.
Mas que é prazeroso chamar um político corrupto de safado,
canalha, corno manso, veado, filho da puta e outros epítetos similares que
enchem a boca, ninguém em sã consciência pode negar.
Perfeito. Concordo com tudo que foi dito . Até os palavrões. Muito bom também lembrar dos saudosos Norberto e Tácio.
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