PAPA MUI AMIGO
Quando o cardeal Joseph Ratzinger foi escolhido como Papa,
embora católico meia boca fiquei cismado, pois esse alemão era linha dura, meio
encardido e tenho certeza que não era o Papa que os católicos do mundo queriam,
em substituição ao querido João Paulo II(João de Deus).
Seu pontificado durou oito anos, criou alguns pequenos
problemas mas aposentou-se por senilidade, dando lugar a um argentino. Aí sim
fiquei com a pulga atrás da orelha.
Com surpresa, percebi que tinha me enganado, que o Papa Francisco era simples, boa gente,
recusando as maravilhosas mordomias do Vaticano e tentando dar uma mexida na
arcaica e burocrática estrutura da Igreja Católica.
O tempo passou e noto que minha cisma tinha uma parcela de
advinhação, pois não é que o Papa que nunca falou bem do Brasil, se mete em
assuntos terrenos que não são de sua alçada, solicitando aos líderes mundiais
que salvem a Amazônia.
Ora sua santidade, se não é para falar bem, não fale nada,
pois nossos governantes nunca se imiscuíram em assuntos do Vaticano, nem mesmo
em ocasiões em que ocorreram grandes escândalos como o do Banco do Vaticano, casos
de pedofilia pelo mundo afora, e as intrigas internas e lutas pelo poder.
Vossa Santidade já tinha dado uma grande mancada, quando
convidou para fazer uma palestra no Vaticano sobre problemas agrários do
Brasil, o vagabundo terrorista chefe do
MST, João Pedro Stedille.
Na ocasião demonstrou estar pessimamente informado sobre
nosso país, com seus conselheiros obviamente lendo apenas noticias da Folha de
São Paulo, Veja e Carta Capital, vermelhos oportunistas que se locupletavam nos
governos do PT.
Todavia Francisco, agora o senhor extrapolou.
Convocar um Sínodo de Bispos para outubro próximo, para
tratar da “Salvação da Amazônia”, sob relatoria do cardeal brasileiro Dom
Claudio Hummes, ligado a Teoria da Libertação, ala esquerdista da nossa igreja,
aí é que o bicho pega.
Esse Sínodo é tão intempestivo, que até dois eminentes
Cardeais Alemães foram extremamente duros ao criticá-lo, considerando-o “herético, estapafúrdio e apostata”.
Essa pretensa preocupação do mundo e agora do Vaticano que
entra de gaiato num rolo que desconhece, é conversa mole, chavéco das grandes
potências que estão de olho nos imensos depósitos minerais no subsolo amazônico,
bem como de entidades que preocupadas com o desenvolvimento de nossa
agricultura, querem frear a expansão de nosso agro-negócio.
O dinheiro que doam para “proteção da floresta” é consumido
por milhares de Ongs que infestam o local. Estima-se que há mais Ongs na Amazônia
que índios.
Papito mui amigo, mejor se preocupar com su pátria,
Argentina, que esta mas fodida que Brasil.
Asi ló digo Jô.
José Roberto- 20/08/19
Mandou bem mano!
ResponderExcluirConcordo em gênero, número, grau e totalmente com o seu texto. No Brasil, A igreja católica do "Mui amigo Papa" vem dia a dia perdendo mais adeptos e a tendência é perder mais ainda. Se o Papa estivesse por aqui já poderíamos dizer: Fora Papa!
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