DESMATAMENTO E MEIO AMBIENTE: ESPECULAÇÕES E PALPITES
Meus grandes conhecimentos nessa área limitam-se a minha infância
e juventude no interior, caçando, pescando, nadando no rio Piracicaba e em
represas na Usina Monte alegre(tenho remorso de ter matado tantos passarinhos).
Fiz a pós graduação no início dos anos oitenta, quando
comecei uma sociedade com um irmão mais velho, atuando na área de gado de corte,
no estado de Mato Grosso.
No inicio das inúmeras viagens de Cuiabá a Pontes e Lacerda(440
km), ficava abismado com a quantidade de caminhões que transitavam pela estrada
carregando madeira.
Ficava matutando que essa situação não perduraria por muito
tempo, que as matas da região seriam devastadas.
Com o passar dos anos as carretas carregadas de madeira
foram rareando, pois as florestas no entorno da rodovia foram praticamente dizimadas,
alem do aumento da fiscalização, tendo em vista a maior conscientização sobre o
meio ambiente.
Observei, que na imensa fazenda de meu irmão ainda bastante
preservada, quando desmatava trechos mais secos para transformá-los em pasto,
no geral a região tornava-se úmida e alagadiça, acontecendo exatamente o
contrário no desmatamento de trechos úmidos, que tornavam-se muito secos e áridos.
A natureza dava sua resposta as agressões sofridas, exigindo
maior investimento e correção do solo, para torná-los pastos aproveitáveis.
Convem salientar, que a fazenda na divisa com a Bolívia,
tinha sua maior parte dentro da região pantaneira, portando úmida e com grandes
áreas alagadas no período chuvoso.
Nos últimos vinte, trinta anos, com a mídia batendo
fortemente na tecla do aquecimento global, efeito estufa, destruição da camada
de ozônio; motivadas pela emissão de CO2 das indústrias e pelos milhões de veículos,
que tinham seus efeitos agravados devido ao desmatamento descontrolado, pois
segundo cientistas, as florestas são os pulmões do mundo, e não por acaso, o
grosso dessas matas ficam no Brasil, mais especificamente na região amazônica.
Como consequência, países desenvolvidos da Europa que devastaram completamente suas reservas
florestais e de suas colônias, sem a menor cerimônia se julgam no direito de
opinar e interferir na política ambiental de nosso país, esquecendo ou fingindo
esquecer, seu péssimo exemplo no passado.
Paralelamente a maior conscientização ambiental, surgiram as
Ongs, que aqui no Brasil encontraram terreno fértil, tornando-se uma praga,
pois no geral, desvirtuaram suas premissas básicas, tornando-se abrigo de
malandros e oportunistas, vivendo as custas de doações e do dinheiro público.
Existem tantas Ongs na Amazônia, que se a grana despendida em
suas manutenções fosse aplicada em reflorestamento, com certeza, grande parte
das áreas devastadas já teriam sido recompostas, mas os espertalhões gostam
mesmo é de viagens, seminários, regabofes e muito blá, blá, blá.
Aproveitando a maré anti-Bolsonaro, a mídia brasileira e a
imprensa internacional tem dito o diabo do Brasil, que segundo dados não muito confiáveis,
está desmatando para caralho.
Nos tempos Mula e Dilma(anta), não se fazia tanto estardalhaço
com as queimadas na Amazônia, dando a impressão que tudo andava a mil
maravilhas.
A verdade era que Ongs e o PT se davam muito bem, torrando
nossa grana sem pudor.
Temos que admitir que o Ibama funciona muito mal, pois com
os recursos atuais, as queimadas e derrubadas de florestas podem ser dectetadas
em tempo real. Se houvesse boa vontade, poderiam autuar e prender os agressores
da natureza, sequestrando suas maquinas e equipamentos, que seriam doados as
prefeituras da região, normalmente carente desses recursos.
A discussão sobre meio ambiente abriu um filão inesgotável
para que espertalhões, pseudos-cientistas, políticos e até gente bem
intencionada, viva e desfrute de mordomias, lastreados num palavrório bem
elaborado, com bases em dados e estatísticas dignas de uma “contabilidade
criativa”, aplicada recentemente em nosso país.
Diante de tantas explicações feitas por um leigo palpiteiro,
talvez para contemporizar, tanto a mídia como os órgãos de controle
brasileiros, deveriam ser mais objetivos, buscando dados reais, sem maquiagem e
exageros.
Finalizando, não consigo acreditar que o flato das vacas
contribui para destruição da camada de ozônio.
Só das vacas?
José Roberto- 09/08/19
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