VÍCIOS DE PÉSSIMA LINGUAGEM
Bolsonaro como de costume, foi grosso ao ser flagrado
conversando “em off”, referindo-se aos nordestinos como “paraibas”, expressão
de péssimo gosto, todavia corrente no Rio de Janeiro.
Esse mau costume também
acontece em São Paulo, sendo o nordestino generalizado como “baiano”. Denominações preconceituosas que infelizmente
são ainda utilizadas, principalmente por pessoas de baixa cultura e com ranço
preconceituoso, difícil de extirpar.
Costumes verbais feios, inadequados, mas persistentes, enraizados
principalmente nas periferias, que apesar das campanhas contra esse tipo de “bulling”
ainda resistem e somente será eliminado quando houver uma melhora significativa
em nosso sistema educacional de base.
De qualquer forma o Presidente deu uma derrapada numa
conversa coloquial. Acredito piamente que sem intenção de ofender nossos irmãos
do nordeste, querendo apenas espicaçar o governador do Maranhão, realmente uma porcaria
de político do PCdoB, quase superando o clã Sarney, conseguindo ser ainda pior
que seus parceiros do PT, governadores do Piauí, Bahia, Ceara e Rio Grande do
Norte.
Ontem já havia mencionado que uma simples escorregadela da língua
solta do Presidente, gera tremenda repercussão, pois a mídia zangada, está a
fim de colocar um bocado de pedras em seu caminho.
Muito mais grave que esse deslize, aconteceu quando Mula, o apedeuta,
participando da inauguração do Polo Exportador de Pelotas, perguntou se
realmente a cidade era um “Polo exportador”. Após a resposta afirmativa do
prefeito, disse em tom de galhofa “Polo
de exportação de veados”.
Fato gravado em vídeo, pipocando apenas na internet,
praticamente sem qualquer repercussão na imprensa “amiga e azeitada”, que deve
ter considerado uma simples brincadeira do semi-analfabeto.
Nem mesmo a turma LGBT deu importância a piada de péssimo
gosto.
Se cotejarmos o rol de besteiras ditas por Bolsonaro, com as
asneiras e ofensas vomitadas da bocarra com bafo de cachaça de Mula em seus
dois mandatos, podemos considerar as “notas fora” do Capitão até ingênuas,
comparadas as grosserias do pau d’água, que em coversa telefônica grampeada,
pergunta “Onde Estão as Mulheres de
Grelo Duro do PT”, sem que as feministas e a mídia protestassem.
Essa grande diferença de tratamento só se justifica por dor
de cotovelo, dor no bolso, porque a
fonte do leite das verbas públicas secou.
José Roberto- 23/07/19
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