RISCOS CIBERNÉTICOS
Com o Congresso em férias “merecidas”, diminuem os escândalos,
o índice nacional de corrupção baixa alguns pontos, circular por Brasília fica
mais seguro, pois a maioria dos políticos volta a seus redutos.
A carestia de notícias quentes deixa a mídia exasperada, procurando
explorar ao máximo assuntos que ainda rendem alguns textos, embora repetitivos,
mas com maquiagem diferente, tentando manter o público interessado.
Dois assuntos ocupam a maior parte dos noticiários, complementados
com desastres climáticos localizados, enchentes, ressacas, ventanias, alem de
um bocado de previsões incorretas com as quais já nos acostumamos.
O primeiro grande “hit” foi a super cagada do ministréco
Toffoli, ao ter a petulância de proibir temporariamente o andamento das
investigações e inquéritos em todos os níveis, que utilizem dados do COAF,
Receita Federal, e Banco Central, sobre movimentações suspeitas de grana.
Por trás dos panos, comenta-se a boca pequena, que alem de
tentar puxar o saco de Bolsonaro limpando a barra suja de um de seus filhotes,
também protegeu a própria retaguarda, pois aplicações robustas de sua mulher
tinham acendido a luz vermelha no painel do COAF.
Assim, Toffoli matou dois coelhos com uma só cagada, digo
cajadada.
O outro assunto que está tendo a preferência midiática, é o
hackeamento de conversas e mensagens telefônicas de ministros, autoridades e
políticos.
A espalhação de merda começou com Sérgio Moro e Deltan
Dallagnol, através de um site de um gringo baitola, que publicava a conta gotas,
trechos de conversas fora do contexto entre o juiz e o procurador, que poderiam
gerar polêmicas, mas analisadas a fundo, mesmo sem autenticidade confirmada,
provaram ser totalmente “inodoras”.
Suspeitava-se de início, que os hackers invasores eram gênios
provavelmente da Rússia ou adjacências, mas nos finalmente, peritos da Polícia Federal constataram que os “abelhudos” era um
quarteto borra-botas de Araraquara-SP.
Pelo volume de dinheiro que movimentaram, pequeno, mas
grande para suas declarações de rendimentos, infere-se que estavam a serviço de
forças ocultas(PT e seus ladrões), numa tentativa de minar as bases do Lava-Jato.
Aproveitaram para hackear outras autoridades e políticos,
pois sempre existe a chance de vender os podres dessa turma para um repórter
sem ética ou para algum oportunista de plantão, que poderá fazer “bom uso” dos
chavécos da turma devassada.
Já é tempo das pessoas públicas aprenderem, que conversas
particulares só no Tetê a Tetê, com os telefones a vista e desligados.
José Roberto- 25/07/19
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