PRESIDENTE CABEÇA DURA

PRESIDENTE CABEÇA DURA

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Ainda ontem reclamei das constantes aparições de Bolsonaro com a bancada evangélica.

Eis que abro o jornal e o vejo tomando café da manha com a turma de pidões, que inclusive está meio rachada, segundo consta, com bispos duelando para ser o futuro vice daquele que prometeu não candidatar-se a reeleição.

Qual o tolo que acredita em promessa de político?

Alem dessa aproximação inadequada, o Presidente apresenta sintomas de ainda não ter compreendido a importância da liturgia de seu cargo, que governa para todos os brasileiros.

Bem..., eu até entenderia se nesse contexto não fossem incluídos os canlhas corruptos e aproveitadores do PT, PSOL, PCdoB, PDT e outros que realmente só querem o pior, torcendo e se esforçando para que o país vá de vez pra o “brejo”.(desejos impossíveis, eheheh).

Bolsonaro precisa cooperar com os mais esclarecidos que o sufragaram, deixando de cometer tolices e principalmente falando demais, anunciando medidas que poderia tomar na surdina, sem aviso prévio, evitando desgaste antecipado e rejeições.

Trata-se dessa insistência cretina em anunciar que pretende indicar na primeira vacância do Supremo, um ministro “terrivelmente evangélico”, ao invés de um ministro extremamente qualificado, apartidário e de moral ilibada.

Desde quando ser evangélico tornou-se handicap para ocupação de cargos importantes?

Será que Bolsonaro pretende instituir uma quota para evangélicos em todos os níveis, inclusive vestibular de universidades públicas?

Não sou daqueles que gostam de dizer que o Brasil é um país laico.

Laico coisa nenhuma, somos de ampla maioria cristã e não adianta bufar, mas o Presidente está exagerando e criando dificuldades para o próprio governo.

Mais grave ainda, se for realmente verdade que pretende indicar seu filho, Eduardo Bolsonaro para embaixador nos Estados Unidos.

Alem de não ter a mínima qualificação em relações internacionais, o filhote precisaria passar por um curso intensivo de boas maneiras, mas mesmo assim, “finesse e savoir” faire não se adquire aos trancos e barrancos.

Seria um ato extremamente fisiológico que daria potente munição a turma do contra, para torpedear seu ainda claudicante governo.

José Roberto- 12/07/19