O EX-OFFICE BOY ATACA NOVAMENTE
Aproveitando a deixa e se valendo de um chavéco recursal de
Carlos Bolsonaro, o ex-garoto de recados do PT, ex- serviçal do canalha
corrupto José Dirceu, ministro com “m” minúsculo Dias Toffoli, atual presidente com “p” minúsculo do STF, sem
pudor, com uma só canetada conseguiu agradar a dois, três, ou mais senhores:
Suspendeu temporariamente todas as ações contra políticos,
corruptos, ladrões, traficantes, assassinos e demais tipos de criminosos, cujos
processos cruzavam dados da Receita Federal, COAF e Banco Central, obtidas sem
autorizações judiciais, praxe normal nas ações investigativas.
Essa penada temerária do ministro, alem de praticamente
paralisar todos os processos do Lava-Jato, emperra as demais investigações,
tornando esse vácuo criado, campo propício para lavagem de dinheiro e outras
mutretas dos malandros que operam na clandestinidade.
Toffoli aproveitou-se do golpe de “João sem braço” de Carlos
Bolsonaro, (que se tem medo de revelar
suas estranhas movimentações financeiras, é porque tem culpa no cartório. Esses
filhos do Presidente só dão dor de cabeça), para prosseguir em seu intento
de solapar as investigações da Lava-Jato, mega operação anti-corrupção que já
encarcerou seus dois patronos e boa parte da gangue petista.
Essa medida monocrática intempestiva do ministro, contraria
decisão anterior proferida pela Primeira Turma do Supremo, que julgou e
considerou normal a utilização de dados cruzados, mesmo sem autorização
judicial, essenciais para o sucesso das investigações, coletas de provas e
embasamento dos processos.
Esse mesmo ministro, que dentre as muitas decisões
controversas e inadequadas, já concedeu habeas corpus de ofício a José Dirceu,
ou seja, sem que o mesmo tivesse sido solicitado, adota novamente uma postura de
afronta aos demais membros do Supremo, se bem que conta com o apoio irrestrito
de mais dois ou três de seus pares.
O julgamento definitivo da questão, que pela obviedade nem
deveria ser objeto de qualquer discussão, se dará em 21 de novembro, um grande
intervalo que ainda poderá ser estendido, pois a agenda do Supremo é de
responsabilidade exclusiva de seu presidente.
Precisamos ficar atentos, pois Toffoli não esconde suas
intenções, “joga no outro time” e precisa ser contido.
José Roberto- 17/07/19
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