ENSAIANDO A REAÇÃO

ENSAIANDO A REAÇÃO

A indignação foi geral.

Ontem iniciei minha “Catilinária” e volto ainda com mais força,  contra os desmandos de um “juiz” que pensa(?) ter superpoderes.

Dessa vez o ex-Office-Boy extrapolou os limites, pois sua pretensa ousadia o levou para terreno pantanoso, areias movediças, por enquanto atolado até o pescoço.

A desculpa esfarrapada de escudar-se num caso já rejeitado pela Primeira Turma, ressuscitando uma apelação enterrada e com missa de sétimo dia, tentando dar uma de malandro, pois o recurso refugado era de um dos pimpolhos do Presidente; pensou que essa cortina de fumaça encobriria as reais intenções de seu ato estapafúrdio.

Até mesmo seus compadres e escudeiros da Segunda Turma, Gilmar Beiço de Bagre, Levandowiskibosta e o decano Rolando Lero Celso de Mello, devem estar com a pulga atrás da orelha, pois sustentar essa derrapada do parceiro Toffoli vai, ser barra pesada.

Pesadíssima por sinal, pois todos os órgãos da justiça, representações de classe e mídia, contestaram veementemente a ousadia desproporcional de Toffoli, criando inclusive, sérios atritos com os demais membros do Supremo.

Apenas a OAB, coerente com sua linha esquerdista/petista, manteve-se silente diante de tão grave ocorrência.

O que poderíamos esperar de uma indicação política feita por um pau d’água semianalfabeto, colocando um advogadozinho de partido que nunca conseguiu passar num concurso público, na última instância de nossa justiça, que não é cega, mas estrábica e miope?

O resultado é esse que estamos acompanhando com total indignação, pois Toffoli passou da conta, fez uma jogada arriscada e se deu mal.

O nó “cego” da questão, é que o Senado, ao invés de fazer valer sua prerrogativa de extirpar ervas daninhas do Supremo, fecha-se em copas, pois boa parte de seus componentes estão com suas raízes estremecidas pelo poder “pesticida” do Lava-Jato.

E assim o impasse permanece.

Até quando...

José Roberto- 18/07/19