LAGRIMAS AMARGAS DA JARARACA VERMELHA
Mula, com a televisão ligada, espumando de raiva feito cachorro
louco, acompanhava o resultado de uma votação histórica, com os brasileiros
extirpando parcialmente o câncer que corroeu as entranhas da nação, debilitando
sua economia, arruinando a saúde, educação e a segurança pública.
Tratamento apenas iniciado, pois para remover de vez essa
terrível doença das entranhas do país, é necessário persistir com tratamento agressivo,
pois o mal irradiou-se pela ex-pátria mãe gentil, deixando efeitos colaterais difíceis
de serem eliminados.
O apedeuta, apertando o gargalo de uma garrafa de 51,
contrabandeada para sua cela por parceiros de gangue que anteviam a débâcle,
manda para o bucho uma grande talagada da branquinha, remoendo-se por ter
errado na escolha do poste. Quem sabe, aquele outro mais maneiroso e cheio de malemolência
tivesse maior chance?
Com rojões e foguetes espocando na janela da prisão, ouvindo
os gritos e a algazarra da multidão que defronte ao presídio festejava a
vitória de Bolsonaro, o Batráquio praguejava, sabendo que teria pela frente uma
noite insone e cheia de pesadelos.
A realidade nua e crua, é que poste algum sobrepujaria a
força da corrente verde amarela que buscava renovação de propósitos, de
honestidade, de ética, conceitos básicos e primordiais tão carentes em nossa
conspurcada política.
Haddad, poste mal educado que foi um péssimo ministro da
Educação, pressionado pela mídia, cumprimentou tardiamente Bolsonaro pela expressiva
vitória, não pessoalmente ou por telefone como requer os manuais de civilidade,
mas covardemente, pelo twitter, com indisfarçável incomodo.
Um poste mal ajambrado, que somente servirá para receber as
tradicionais mijadas de cães vira-latas.
Num balanço final, ficamos perplexos de ainda existir no
Brasil tanta gente que não enxerga o óbvio, que passa ao largo dos
acontecimentos e da história, deixando de ver todo o mal causado pela horda
petista, por seus ídolos de barro que se locupletaram, sugando as riquezas do
país, do chefão, um semianalfabeto indigente que ficou rico, com os filhos
milionários e com uma esposa deixando uma herança incompatível com suas posses.
Esse estrabismo ideológico deve ser uma doença contagiosa,
que afeta o raciocínio embrutecendo e emburrecendo as pessoas, que insistem em
permanecer com os olhos vendados diante da realidade, ou daqueles que por
oportunismo, grudaram nas tetas para também sugar o leite da vaca sagrada.
Finalmente a arrancada foi dada, e toda longa jornada começa
com o primeiro passo.
As aflições do Molusco que apostou no poste errado, irão
piorar, e muito, pois no início de novembro começam as audiências do processo
do Sítio de Atibaia, que vai lhe custar, por baixo, mais uns quinze anos de
cadeia.
O juiz Moro, não vai matar a jararaca vermelha, mas dar-lhe
um monte de “porrada legais”, e com serenidade, mostrar-lhe o pau(sem duplo
sentido).
José Roberto- 30/10/18
Antes das definições dos candidatos à presidência e até a escolha do poste "Andrade" só se falava em Lula. Estava enchendo o saco. Lula 24 horas em todas as mídias e as pesquisas falsificadas davam até que o Lula poderia ser eleito no primeiro turno. Era tudo fantasia. Agora a realidade está batendo bem forte no coração do presidiário de Curitiba. Aos poucos ele será deixado de lado, a não ser pelos os novos processos que darão a ele mais tempo de cadeia. Ou seja, o Lula já era, e o PT o qual ele é dono também já era, pois o partido não tem nenhum líder para tocar o partido como nos velhos tempos. Isto é muito bom pára o Brasil.
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