A VINGANÇA DOS BIGUÁS
Texto escrito em 04/04/2008, sob a regência do Governo Mula,
não sendo mais possível de ser acessado no blog terrra, opiniãodoze.
A VINGANÇA DOS BIGUÁS
Nota do autor: texto baseado em fatos reais e esperanças,
também reais.
“A justiça tarda mais não falha”.
Aqui no Brasil esse ditado não cola, porque a justiça tarda
e falha, protegendo os ricos e poderosos que conseguem graças ao dinheiro e
influência, ficar acima do bem e do mal.
O povo em geral, o homem comum que trabalha, cumpre com suas obrigações,
paga impostos injustos, vive aporrinhado com as safadezas e tramóias
arquitetadas pelos congressistas na capital federal.
Secretamente, boa parte da população esclarecida, alimenta
sonhos impossíveis, de pagar aos cretinos que nos representam na mesma moeda.
Despejar sobre esses aproveitadores fezes e dejetos, que respingam em todos
como resultados de seus atos espúrios.
Eis que a mãe natureza atendeu finalmente nossas preces.
Um bando de biguás, surgidos talvez pela intervenção divina,
anda despejando merda no Palácio da Alvorada e nos prédios do Congresso.
O biguá é uma ave aquática que se alimenta de peixes e
eventualmente de algumas frutas.
Provavelmente migraram para Brasília atraídos pelas tilápias
que habitam as águas rasas e límpidas dos lagos que margeiam os imensos prédios
públicos da capital, fáceis de serem abocanhadas(bem mais fácil que nos rios
profundos e de águas turvas), talvez com inveja da mamata dos políticos que
levam um vidão sem trabalhar.
Esses pássaros, têm uma característica específica, são
imensos “cagalhões”, verdadeiras fábricas de merda em larga escala.
Dizem os caboclos, “que o biguá come uma banana e caga um
cacho”, emporcalhando o local onde vive.
O fato chegou a tal ponto, que “Nosso Guia”( o Mula), que
não tem o que fazer alem de viajar e
discursar proclamando-se como o “segundo Messias”, cismou de implicar
com as pobres aves, talvez porque não estejam pagando nenhum tributo, nem taxas
de pouso ou decolagens.
Inconformado com a fartura de bosta, “o melhor Presidente..”
convocou a Ministra Marina, do Meio Ambiente, pedindo ajuda para
livrar os jardins do palácio de convidados tão inconvenientes.
Segunda consta, reclamou “que no começo eram poucas, mas
agora virou praga” e que “esses bichos emporcalham tudo” (como se isso fosse
possível em Brasília).
A Ministra, atendendo prontamente os reclamos presidenciais,
tratou logo de criar dez comissões de técnicos e especialistas, inclusive do
exterior, para tentar resolver esse grave problema que vem causando sérios
aborrecimentos a família real.
Diante de acontecimentos tão graves, a sofrida população
deixa escapar suspiros e alguns débeis sorrisos de contentamento.
A tropa de choque governista, bajuladora como sempre, alega
que esse desequilíbrio ecológico mais conhecido como “chuva de merda”, só pode
ter sido causado pelos intrigantes e invejosos da oposição, que misteriosamente
ou com a ajuda de feiticeiros e médiuns(talvez do Cacique Cobra Coral),
conseguiram atrair essas aves para as proximidades do Palácio.
Como sonhar não custa nada, imaginem se pudéssemos com a
ajuda dos americanos, inserir nas cloacas dessas aves, miras a lazer ou
infravermelho, para que ao invés de sujarem as paredes e teto dos prédios,
atingissem com precisão a cabeça dos políticos.
Seria a felicidade geral da nação, pois “quem com merda fere
com merda será ferido”, prevalecendo o sábio ditado popular.
Contrariando a opinião do Presidente, acreditamos que por
mais que caguem os pássaros, jamais conseguirão produzir as montanhas e bolos
fecais que emanam de Brasília, tanto em quantidade quanto em mau cheiro.
É a justiça tardia caindo dos céus!
Ou como disse Chico: “joga bosta na Geni”, novo apelido de
nossos representantes.
José Roberto- 04/04/08
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