A HORA E VEZ DA ELETROBRAS
Em nossa terra, “em se plantando, tudo dá” e espremendo
estatal, a merda logo esguicha.
Como não poderia deixar de ser, a operação “Lava-Jato” que
está expondo as entranhas putrefatas da Petrobras, terminaria por respingar em
outras estatais e ministérios, pois tecnicamente os corruptores são os mesmos e
sobra corruptos em empresas e órgãos do governo.
Já comentei em textos anteriores, que após a criação do
ONS-Operador Nacional do Sistema e da EPE-Empresa de Planejamento Energético, a
Eletrobras perdeu na prática a razão de sua existência, pois seu escopo
principal foi transferido a essas empresas.
Até então, a Eletrobras era a responsável pelo planejamento
e coordenação do setor elétrico brasileiro, executando essa tarefa com exímia
competência, inclusive nos períodos de crise e racionamento.
Em meados de noventa e dois, com a perda de funções vitais,
o quadro de funcionários vinha sendo reduzido, com incentivos e algumas
demissões, chegando a um patamar de 1.000(mil) empregados.
Após a invasão de Brasília pela camarilha petista, a
Eletrobras ao invés de continuar com sua política interna de redução do quadro,
inventou novas funções, reestatizando empresas de energia elétrica que após
privatizadas, haviam sido totalmente rapinadas pelos gestores privados, “comerem
a carne e devolveram o osso ao governo”(casos típicos da Celpa, Eletroacre,
Ceal e outras).
Assumindo um novo papel, incorporou atividades de suas
subsidiárias, (Chesf, Eletronorte, Eletrosul), participando diretamente das
licitações para construção e operação de linhas de transmissão e usinas,
segundo consta até no exterior.
Obviamente o quadro de funcionários voltou a inflar, com
contratações diretas e com a perigosa e descontrolada terceirização.
Se na época áurea, quando a empresa era realmente respeitada
no setor já haviam sido descobertas diversas maracutaias, imaginem o que não deve
ter ocorrido após a politização da empresa, envolvida em obras suspeitas que
estão sendo executadas pelas mesmas empreiteiras arroladas no “Lava-Jato”?
A Usina de Jirau, no Rio Madeira, Rondônia, está na alça de
mira do Ministério Público, pois as águas represadas já exalam o sintomático
“mau cheiro” das trambicagens.
Talvez uma investigação minuciosa e um processo semelhante a
que inevitavelmente teremos no Petrolão, seja a tônica para reformulação geral
da Eletrobras e de suas subsidiárias, eliminando-se a superposição de funções e
atividades, reduzindo eventualmente o numero de empresas e principalmente, “defenestrando
a escória político-sindicalista que infesta o setor”.
Talvez esse ainda seja um sonho possível, pois Dona Dilma,
terá nesse segundo governo uma penosa travessia.
José Roberto- 19/11/14
Êste chocão vai ser de 440 V !
ResponderExcluirA foice deve passar em todas as estatais que foram "privatizadas" para os partidos politicos e sindicatos. Eu recomendo que apos a Petrobras e Eletrobras, se de vez a Telebras, empresa que foi extinta e ressucitada da cova, pelo governo PT, que vai construir satelite com capacidade para os militares, sistema de cabo submarino internacional ligando o Brasil ao mundo, em paralelo com outros ja existentes e outras pendengas, tudo a custo de bilhoes de reais - olho grande nao falta.
ResponderExcluirSó 440 V? Bota volt nisso. É coisa para 500.000 V, transformados em bilhões de reais.
ResponderExcluirBom mesmo é ser conselheiro dessas empresas da Eletrobras, para receber jeton sem fazer porra nenhuma.
Até eu que sou bobo, adoraria mamar nessa teta.
Se o Delegado Sérgio Moro conduzir a investigação mais fundo, com certeza descobrirá muitas outras grande obras com superfaturamento. Tá na cara que todos os grandes empreendimentos em aeroportos, estradas, portos e por que não as hidroelétricas e linhas de transmissões e outras, eram repartidas entre o cartel de empreiteiras. Pelo andar da carruagem temos Mensalão, Petrolão, bolsalão, Cubão ( mais médicos e porto Mariel) e por ai vai, tudo no superlativo.
ResponderExcluirE eu esqueci do principal. Agora também teremos o : "ELETROLÃO".
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