TAL PAI, TAL FILHO- CAPÍTULO 3
Aproando para o sudeste, cruzando a Bahia que tem muita
história merecendo um capítulo a parte, aportamos no Rio de Janeiro, terra de
Cabral, Garotinhos, Maias, Picciani e outros expoentes.
Começamos com Sérgio Cabral, ex-governador que ficou
nacionalmente conhecido por suas ligações perigosas com o dono da Construtora
Delta, Fernando Cavendish, que alem de emprestar helicópteros e aviões para
deslocamento da família do sorridente governador pelo mundo a fora, costumava
bancar almoços e jantares nos mais caros e afamados restaurantes da Europa, notadamente
Paris, onde Cavendish e seus convidados, amaciados com garrafas de Veuve Glicquot,
colocavam guardanapos nas cabeças e
venda nos olhos, brincando de piratas.
Na realidade, se esbaldavam com o ouro oriundo dos saques,
praticados contra os cofres do estado.
Cabral que enriqueceu na política, dono de uma majestosa
casa num requintado condomínio em Porto Belo, costumava utilizar o helicóptero
do governo para fazer inúmeras viagens nos finais de semana, levando a família,
empregadas, cachorro e convidados, ao paradisíaco local.
Flagrado e fotografado praticando essas despudoradas
mordomias, atraiu a ira popular, com manifestantes acampados na frente de seu
apartamento no Rio durante meses, infernizando sua rotina, conduzindo-o para a
renuncia inevitável, desistindo ao menos momentaneamente, de disputar outro
cargo público, pois sua rejeição é imensa.
Para não perder a boca, tenta emplacar como deputado federal
o filhote, Marco Antonio, que se declarando estudante bolsista, informou ter em
depósitos bancários, a bagatela de 200 mil. Nada mal para um estudante.
Os filhos não são culpados dos erros cometidos pelos pais,
mas quem sempre viveu no bem bom as custas do estado, com certeza carrega
vícios de origem.
Como se não bastasse Cabral, o Rio ainda pena com os
Garotinhos, “casal cem” vergonha, que se alternaram governando e arruinando o
estado e a cidade de Campos.
Dupla dinâmica, que escondendo por trás da mascara de
“evangélicos” cometem todos os tipos de vilanias, gastando boa parte dos seus
ganhos com advogados, que os defendem com sucesso, dos incontáveis processos
junto a todos os órgãos da nossa lenta justiça.
Poucos estados tiveram o azar de serem governados por marido
e mulher, seguidamente, deixando um rastro de corrupção, atraso e avanço da
marginalidade, com os morros e favelas sendo dominados pelos traficantes e
milícias.
Garotinho, conseguindo milagrosamente escapar da “ficha
suja”, disputa novamente o governo do Rio, com boas chances de ir ao segundo
turno.
Todavia, acredito que não terá fôlego na reta final, para
resistir a uma rasteira do candidato Pezão.
Sua filha, a garotinha comportada Clarissa Mateus, atual
deputada estadual, postula agora um mandato federal, para juntar-se aos seus,
na grande Casa da Mãe Joana, em Brasília.
Quase esqueci de citar César Maia, o prefeito cibernético, e
seu filhote, Rodrigo Bochechinha Maia, presidente dos Democratas(soa bonito)!
César foi prefeito do Rio em três mandatos. Fez um bom primeiro
governo, um segundo ruim e o terceiro péssimo, envolvido em projetos
megalomaníacos e duvidosos que o tornaram rico, juntamente com seus familiares.
Queimou seus cartuchos, esgotando a paciência dos cariocas.
Não terá chances em sua pretensão ao senado, pois será batido
por goleada, pelo centro avante Romário.
Acredito que dessa vez, nem mesmo o filhote bochechudo irá
emplacar.
Temos ainda no Rio a família Picciani, com o patriarca
Jorge, presidente regional do PMDB, atualmente sem mandato, ex-presidente da
Assembléia Legislativa, envolvido em diversos processos acusado de corrupção e
desvio de recursos públicos, que juntamente com o filho mais novo, disputam vaga
na Assembléia Legislativa e outro, concorrendo a reeleição para a Câmara
Federal.
Família unida defendendo os interesses próprios.
Contrabalançando com esses pilantras, o Rio tem também a
família ultra-direitista dos Bolsonaros, com o pai Jair, ex-militar, lutando
por sua certa reeleição, tendo eleitores cativos, que aprovam sua conduta desbocada,
ao peitar e ofender ministros e autoridades, que se omitem diante dos
escabrosos casos de corrupção que assola o país.
Tem um filho candidato a reeleição como deputado estadual,
exportando o caçula, para disputar cargo semelhante em São Paulo.
A profissão de político é tão boa, mas tão boa, que até
mesmo aqueles que roubam pouco e os raríssimos honestos, relutam, brigam, dão
duro, para não perder a sagrada teta.
José Roberto- 23/09/14
O Estado do Rio de Janeiro, como o Brasil no todo, padece já há bom tempo, com uma safra de políticos da pior qualidade.
ResponderExcluirEstá difícil escolher em quem votar, nessa próxima eleição.
Quais são os menos piores?
Garotinho, Pezão, Crivella, escolha difícil,
ResponderExcluirRomário é o melhor candidato ao senado. Já ganhou com folga.
Nem o Jesus Cristo de braços abertos, no Corcovado, consegue salvar o estado do Rio de Janeiro, nos próximos anos. Cruz credo!
ResponderExcluir