SENHOR JUIZ, PARE AGORA...
Se os juizes do país tivessem a mesma disposição em dar
presteza e aviamento aos processos encalhados nos tribunais, como a ligeireza e
obstinação em pleitear vantagens para a própria classe, demonstrada
recentemente, estaríamos numa situação bem mais confortável.
A justiça tardaria e falharia menos.
Todavia a realidade é bem diferente.
Os juizes precisam de dois meses de férias anuais, mais um
mês de recesso, indispensável para arejamento da cuca, pois conforme dito por
um Ministro do STF, “O Juiz Pensa”; mesmo pego em flagrante delito, vendendo sentenças
ou desviando dinheiro público, recebe a pena máxima da “aposentadoria
compulsória”, com salário mensal garantido.
Castigo ou prêmio?
No Piauí, ano passado ou retrasado, os juizes foram
autorizados a só trabalhar meio expediente, devido ao excesso de calor.
Nada de anormal, os juizes pensam e sentem calor, mesmo
despachando em confortáveis salas com ar condicionado.
A gritaria agora é por aumento de salário e mais algumas
vantagenzinhas extras.
Lewandowiski, mesmo antes de tomar posse na Presidência do
STF já clamava por aumento de salário. Em pleno exercício do cargo aumentará a
pressão junto aos demais poderes, que temerosos pelos rabos presos, deverão
atender a essa “justa” reivindicação.
Enquanto o aumento não sai, vão dando um jeitinho.
O Ministro Luiz Fux, carioca chegado ao karatê, aplicou um
golpe na ética determinando o pagamento de auxílio-moradia para todos os juizes
federais que não tem residência oficial, mesmo aqueles que residem em casa
própria.
Nunca soube que juiz têm direito a residência oficial.
Uma ajuda de custo aos juizes recém concursados, enviados
para locais distantes, até que seria justo.
Mas de qualquer forma, todos passarão a embolsar mais R$
4.378,00 mensais.
Dá para quebrar o galho.
Aqui no Rio, suas excelências preocupadas com o cumprimento
do artigo 227 da Constituição, que determina a obrigatoriedade da família,
sociedade ou estado, de prover a educação das crianças e adolescentes, estão
solicitando ao governo do estado, reforço de verba para que seja concedido aos
magistrados o auxílio-educação de R$ 7.250,00 mensais(até 3 filhos), reduzido
posteriormente a metade, devido a rejeição popular e da mídia.
Não podemos esquecer que esses penduricalhos produzem o
terrível efeito cascata, beneficiando todos os níveis dos milhares de
servidores espalhados pelos tribunais de justiça do país.
De onde sairá a grana para custear esses justos benefícios
extraordinários?
Lembrem-se que o magistrado não pode se preocupar com coisas
menores, materiais, pois sua cuca deve estar sempre fresca, pois estão sempre
pensando.
Nós, pagadores de impostos, é que não gostamos nem de pensar
como nos ajustaremos com o fisco, pois a carga tributaria e cada vez maior, e nós, os burros, somos
sempre os mesmos.
Senhor juiz, tenha dó, pare agora...
José Roberto- 17/09/14
O Judiciário chora de barriga cheia.
ResponderExcluirÉ uma classe privilegiada, que deveria trabalhar mais e pedir menos.
Todavia em nosso país, que não chora não mama>
Como a questão da segurança pública já ultrapassou os limites, sendo que estamos numa guerra declarada pelos bandidos, que também adotam a pena de morte a qualquer momento contra a população. O Judiciário é sem sombra de nenhuma dúvida um dos grandes culpados no caos urbano que estamos vivendo. E ainda querem ganhar mais e mais e mais.É muita cara de pau! Este país não tem mais jeito.
ResponderExcluir