AINDA SOBRE A IDEIA GENIAL
Tendo em vista a boa acolhida no seio familiar da ideia
genial, do meu parceiro fugaz, na desagradável vistoria do Detran, volto ao
assunto, para realçar os contrastes existentes nessa terra descoberta por Lula,
opa, quero dizer Cabral.
Como a saúde publica no Brasil é mantida para atender apenas
os indigentes, pobres coitados que não tem condições de arcar com um plano de
saúde, nos últimos anos, tem piorado de forma acentuada.
Os jornais e as TVs, não cansam de mostrar cenas de horror
nas emergências e corredores dos hospitais públicos, com pessoas amontoadas
pelo chão, farrapos humanos aguardando atendimento e morrendo durante essa
trágica espera.
Em contrapartida, os políticos do Congresso, nossos
legítimos representantes, ao menor sinal de diarréia se mandam para São Paulo,
em busca do Sírio-Libanês ou do Einstein, onde são regiamente atendidos,
gastando fortunas, com tratamentos caríssimos, obviamente custeados pela “Casa
da Mãe Joana”, com a grana dos nossos impostos.
Essa mesma mordomia e garantida para mulher e filhos dos
parlamentares, inclusive dos aposentados, pois no Congresso, a aposentadoria é
precoce(se exaurem cedo, cansados de tanto pilhar o erário). Com oito anos, o
safado já tem direito a essas benesses.
A mamata é tão gritante, que os espertalhões ainda tem a
cara de pau de gozar do povo, afirmando que “O melhor Hospital de Brasília é a
Ponte Área”.
Hospital público só e bonitinho e funcional em propaganda,
com médicos e enfermeiras sorrindo, sem filas, tudo limpo e arrumado.
Lula, o Batráquio apedeuta, com sua cara de teflon, teve o
desplante de afirmar, em 2010, ao inaugurar uma UPA, Unidade de Pronto
Atendimento, do SUS, em Recife, “que as instalações e a equipe eram tam
perfeitas, que dava até vontade de ficar doente para ser atendido”.
Conversa fiada costumeira do velhaco, que quando teve o
“piripaque”, se mandou para o Sírio-Libanês.
Porque não atenderam seu desejo, internando-o em Recife?
Caso os políticos de todos os níveis e seus indicados,
fossem por lei, obrigados a utilizar os hospitais da rede pública, a situação
seria outra.
Poderia até haver uma fase de transição, com a melhoria e ajustamento
em ritmo acelerado de alguns hospitais, durante um período inicial de dois ou
três anos, para atendimento da corja.
Todavia, depois desse prazo, a integração deveria ser total,
com tratamento igualitário para políticos e o povão.
Como sonhar não custa nada, iniciamos uma temerária corrente
para frente, uma busca ao pote de ouro no final do arco íris.
Com a mesma disposição de um Dom Quixote lutando contra
moinhos de vento, lançamos o mote da campanha: “Político, que é um servidor
público, deve ser tratado em Hospital Público”.
José Roberto- 02/09/14
Apoiado com a ressalva que teriam que usar o busão para o deslocamento.André
ResponderExcluirVamos assoprar o mote para a equipe da Marina, que a maluca vai adorar.
ResponderExcluirPrincipalmente porque quer passar essa imagem de pobrezinha indefesa, a protetora da natureza, nossa Irma Dulce do Acre.
Realmente, sonhar não custa nada!!!
Zé coloque duas fotos no face de Hospitais empilhando corpos nos corredores... escreva seu desafio e vamos compartilhar...quem sabe um político de alma boa e sensato... não investe nesse Projeto de Lei?!
ResponderExcluirBoa ideia Denis. Só que sou muito ruim em anexar fotos.
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