QUEM TEM...., TEM MEDO!
Foi-se o tempo em que a “lei do silencio” era um compromisso
sagrado entre bandidos, a famosa “omerta”.
Os próprios mafiosos se encarregaram de destruir o mito, que
implantaram em suas “famílias” a custo de terror e mortes.
A delação premiada pôs fim a uma longa era de juramentos de
sangue, onde, via de regra, um pobre coitado pagava pelos crimes dos chefões,
sem abrir o bico.
Foi assim no caso do Mensalão, embora o Carequinha Marcos
Valério, não seja exatamente um pobre coitado, não era todavia, um dos cabeças
que engendraram o mais ousado plano de cooptação de partidos, saqueando os
cofres públicos.
O Carequinha agüentou firme, fez “boca de siri” e no final
do julgamento, quando viu que “pagaria o pato” sozinho, enquanto os cabeças(Zé
Dirceu e Cia) pegaram penas mínimas (apenas para tapear o povão), tentou voltar
atrás, mas os juizes do STF, sob forte influencia petista, não concordaram com
o acordo tardio.
Deu no que deu.
Os canalhas chefes, com menos de dois anos, já estarão livres
da cadeia, enquanto o Careca, condenado a 40 anos, passará muito tempo vendo o
“sol nascer quadrado”, antes de ter direito a regressão da pena.
O ex-diretor ladrão da Petrobras, Paulo Roberto Costa, vendo
o tamanho do ferro que levou Marcos Valério, não quis dar uma de otário e levar
sozinho na tarraqueta.
Fez um acordo preventivo com o Ministério Publico e “botou a
boca no trombone”.
Começou dedurando de cara, uns quarenta políticos,
acostumados a mamar sedentos nas tetas da Petrobras.
Destacamos os principais:
Três governadores: Sergio Cabral(nenhuma novidade), Roseana
Sarney(essa tem DNA, de longa estirpe) e o finado e quase santo, Eduardo
Campos(Até tu Eduardo?);
Um Ministro: Edison
Lobão, pertencente ao clã do Marimbondo Sarney, figurinha carimbada no
Maranhão, assim como o filho, candidato ao governo, conhecido como “Edinho
Trinta por Cento”.
Presidente da Câmara e do Senado: Henrique Alves e o cachaço, ex-careca Renan
Calheiros, confirmando que o Congresso é realmente a “Casa da Mãe Joana”,
Outros Senadores: Ciro Nogueira e Romero Jucá( um velho
traste, corrupto de carteirinha, sempre por cima da carne seca);
Deputados petistas: Candido Vacarezza, João Pizzolatti e o
secretário do partido, João Vacari Neto, trabalhando, ou melhor, metendo a mão
no “tutu público” conforme orientações do partido.
Ao abrir a “matraca”, o diretor ladrão da Petrobras deixou
os políticos de Brasília em polvorosa, com os ratões correndo para todos os
lados, tentando escapar do naufrágio eminente.
A situação está feia, tendendo a piorar.
Não existe honra entre ladrões e a “merda foi lançada no
ventilador”!
José Roberto- 08/09/14
Muito mais de podre e nojento, vai aparecer a medida em que forem sendo reveladas as declarações desse diretor corrupto.
ResponderExcluirOs políticos estão se borrando de medo.
A “petrodelação” deste guabiru de alto porte tem a grande vantagem de tirar o sono de ladrões poderosos e de grande calibre. E nada mais que isto.
ResponderExcluirAntes da “deduragem” premiada, ele disse que se falasse tudo que sabia, “a república cairia e não haveria eleições”. Ele vai abrir a boca, o escândalo, com toda certeza, será bem maior que o do Mensalão e ocupará as manchetes por alguns dias.
Lula, por sua vez ficará calado. Como fez no escândalo da Marquesa de Garanhuns e como fez quando do lançamento do livro Assassinato de Reputações. Só pra citar dois exemplos notórios.
Dilma, gaguejando desmentirá tudo com mentiras e dados falsos. Como tem feito nos últimos dias, no horário eleitoral, quando se refere à situação da economia brasileira.
Finalmente, algumas semanas depois, as coisas voltarão à rotina e Paulo Roberto será posto em liberdade pra se bronzear no terraço do apartamento que comprou em Miami.
A fortuna desviada da empresa pública denominada PeTrobras será suficiente pros corruptos criarem exatamente 171 empresas.
Portanto, não vai dar em nada e o dinheiro roubado não será devolvido. Aliás, o apartamento, no valor de 7,5 milhões de reais, em que Cerveró morou nos últimos cinco anos em Ipanema foi comprado por uma empresa offshore representada por um advogado que trabalhou na Petrobrás com ele, Cerveró, quando era então um poderoso diretor da PeTrobrás.