MAIS 200 MUNICÍPIOS
Apesar do país estar quase parando, com crescimento
insignificante do PIB, ao contrário das despesas de custeio da imensa maquina
burocrática, que não para de crescer;
Apesar da inflação estar batendo em nossas portas, com muito
mais veemência que os números declarados pela alquimia governamental;
Apesar das perspectivas para 2016 serem bastante
desfavoráveis, o Senado mais uma vez, corrobora a tese de ser um antro de
negociatas, não dando a mínima para o povo, especialmente para os burros de
carga que pagam impostos.
Nossos dignos representantes que transitam pela “Casa da Mãe
Joana”, sem pudores, reativaram na calada da noite a indústria da criação de
municípios, aprovando um Projeto de Emenda Constitucional, que de cara,
proporcionará a criação de mais 200 novas cidades mambembes.
Cidades miseráveis, que surgirão nos rincões mais pobres do
país, graças a referendos forjados por políticos locais, espertalhões e
corruptos que buscam de todas as formas viver as custas do dinheiro público.
Municípios, que por não terem condições de sobreviver com a
arrecadação própria, irão depender primordialmente do Fundo de Participação dos
Municípios-FPM, recursos que no final das contas, serão desviados para cobrir as
despesas com o prefeito, funcionalismo, vereadores, assessores, verbas de
representação e outros penduricalhos.
Como são previdentes, os nobres senadores aprovaram de
quebra, o aumento de 1% da entrada de recursos para o FPM, que virão
preferencialmente do Imposto de Renda e do IPI.
Trataram logo de aumentar o bolo, pois mais 200 bocas
famintas estarão disputando novos e cobiçados pedaços.
Realmente uma vergonha, uma afronta aos brasileiros
honestos, que trabalham e carregam o país nas costas.
Nada porem a estranhar, pois de “onde menos se espera, é daí
que realmente não sai nada útil”, a não ser aberrações e dejetos, iguais aos que
“o gato enterra”.
A única pessoa que poderia barrar essa monstruosidade seria
Dona Dilma, com o veto presidencial, que dificilmente ocorrerá, principalmente
as vésperas da eleição.
A “grande gerentona” não terá culhões para evitar esse
despautério, preocupada em não desagradar os calhordas que compõe sua base de
sustentação.
Alem da notória falta de chuva, o futuro não trará bons
ventos.
2015, 2016, 2017 serão anos difíceis. Não para os políticos
que continuarão infringindo o “oitavo mandamento”, mas para o brasileiro comum,
que trabalha, que luta para conseguir um emprego decente, que suará muito
sangue para pagar suas contas.
Felizes e rindo dos otários, os 200 novos prefeitos e dois
ou três milhares de vereadores, pois conseguiram seu intento.
José Roberto- 13/08/14
Não adianta nem ficar indignado, com aquele terrível nó na garganta: somos impotentes...
ResponderExcluirA solução é o aeroporto e cair fora para outro país!
Luizinho.
Mais uma imensa cambada de vagabundos, oportunistas, que inventam munícipios fantasmas, cidades dormitório, sem um única industria, apenas para se locupletarem com o dinheiro público.
ResponderExcluirCom o nosso dinheiro!
Até hoje, 13 de agosto de 2014, brasileiro já pagou mais de UM TRILHÃO em impostos no ano de 2014. No entanto, os nossos municípios reclamam constantemente das verbas repassadas pelo Governo Federal, ou seja, nosso governo federal é centralizador e a situação com a criação de novos municípios tende a piorar. Se não conseguimos atender satisfatoriamente os municípios atuais como atender a todos com um acréscimo de 200 municípios, mas com certeza os novos prefeitos, vereadores e irão mamar as verbas somente para a sustentação deles pessoalmente. É uma vergonha!
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