AGOSTO TRÁGICO
Para os nascidos no interior, agosto sempre foi um mês de
fama duvidosa, mês dos ventos fortes e principalmente, mês de cachorro louco.
Até o mar demonstra seu mau humor nesse período, pois
açodado pelas tempestades se lança enfurecido contra as praias, em ondas
gigantes, numa insana tentativa de avançar sobre o continente.
Pensei em tocar nesse assunto ontem, quarta-feira 13,
enfocando o desinteresse da população
diante das eleições que se aproximam, quando seremos obrigados a cumprir nosso
dever cívico.
Os institutos de pesquisa tem observado um crescente
desinteresse dos eleitores, com aumento significativo na previsão de votos
nulos ou em branco, pois a atual safra de políticos não é das melhores, com
raras exceções.
Os escândalos sucessivos que pipocam no Congresso, nos
governos estaduais, nas prefeituras e principalmente nas empresas estatais,
contribuem para estimular o desencanto com nossas Instituições e Poderes,
impregnados de corruptos de todas as matizes.
Agosto, ao longo de nossa história, é um mês permeado de
acontecimentos infaustos, de perdas e danos, tanto no panorama político quanto
pessoal.
Até mesmo você, caro amigo e leitor, se puxar pela memória
vai se lembrar daquela ocorrência que lhe causou dissabores, de um ato ou opção
que acarretou preocupações e dores de cabeça, todavia não vale a pena gastar
nosso precioso tempo rememorando desgraças.
O destino ontem nos pregou mais uma desagradável peça.
Tirou prematuramente de cena um jovem e promissor político,
Eduardo Campos, que ensaiava vôos mais amplos, após ter conquistado seu estado
natal.
Uma perda irreparável, caso raro, após transitar com
mandatos sucessivos pela Câmara Estadual, Federal e Governo do Estado, jamais
teve seu nome envolvidos em atos lesivos ao patrimônio público.
Se a safra de políticos honestos já era restrita, fica ainda
menor com a ausência dessa jovem promessa.
A presença de Eduardo Campos na campanha presidencial era de
suma importância, possibilitando a realização de um segundo turno, com boas
chances de acabar com o nefasto e longo reinado do PT.
Será praticamente impossível achar um substituto a altura,
pois era o único representante do PSB com relevância nacional.
Sua vice, Marina Silva é uma incógnita, que mete medo pelas
suas posições radicais contra ações desenvolvimentistas, uma eco-radical,
preferindo preservar uma rã que construir uma usina hidrelétrica, ou estrada,
que beneficiaria milhões de brasileiros.
Recomendo a Aécio Neves, a meu ver, o melhor candidato, ou
como queiram alguns, o menos pior, pois sempre devemos ter “um pé atrás” com
políticos, que se cuide nesse resto de mês, que procure um padre e uma
benzedeira, não desgrudando de um “pé de coelho”, pois mesmo não sendo
supersticioso, é bom não abusar.
“No creo en brujas, pero que las ay, las ay”
Para completar as evidencias negativas do mês em pauta,
ontem dia 13 de agosto, o ministro Lewandovisky, petista de carteirinha, foi
eleito presidente do STF.
José Roberto- 14/08/14
Agosto é realmente um mês danado, se bem que tem muita gente boa que nasceu e nasce nesse mês.
ResponderExcluirAinda bem, que depois vem setembro, mês da primavera, onde as esperanças renascem.
Lamentamos a perda de um dos raros e bons políticos.
O Brasil, fica mais pobre!
Quando aparece um líder com a capacidade de falar E entender de forma clara o que o Brasil precisa, vem a morte e o leva embora deixando o país órfão de um líder jovem. Eduardo Campos com certeza seria muito importante para o futuro do Brasil e uma pedra no sapato do ex-melhor presidente nas eleições de 2018.Mas, deixou o recado de que "O Brasil ainda tem jeito" e colocou muito bem que a Dilma entregará o governo em 2015 pior do que ele encontrou.
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