CANNABIS: 1001 UTILIDADES
Sou mesmo um troglodita, pois tenho absoluta certeza que
dentre meus amigos, sou o único que nunca fumou um cigarrrinho de maconha.
Recordo, na época em que cursava o cientifico, que eram
raros os consumidores da erva.
Na minha turma havia dois suspeitos, que não abriam mão do
óculos de sol. Suspeitávamos, em nossa santa ingenuidade, que disfarçavam para
não deixar a mostra os olhos injetados, prova cabal do uso da erva maldita.
Naqueles velhos tempos, “maconheiro” era um termo pejorativo
muito forte.
Com o surgimento das drogas mais pesadas, o uso da maconha
passou a ser mais tolerado. Pesquisadores descobriram propriedades medicinais
para a erva, cujo consumo passou a ser legal em muitos países, inclusive no
vizinho Uruguai(destino atual de muitos turistas).
No Brasil, apesar de ser ainda proibida, comprar um bagulhinho
de maconha é a cois fácil, não havendo necessidade de entrar nas favelas para
adquirir o produto,
Na banca da esquina, no camelô ao redor das faculdades, no
centro, praticamente em qualquer lugar,
é moleza encontrar o “pacau”(essa é de 1960).
Depois de virar remédio, por sinal muito concorrido e
requisitado, a cannabis acaba de receber um novo e importante up-grade.
Li ontem no jornal, que pesquisadores da Universidade
Clarkson, Nova York, descobriram que restos da produção da cannabis, podem ser
usados como supercapacitores, em
veículos e outros dispositivos elétricos.
Segundo o pesquisador David Mitlin, que liderou o estudo
apresentado em Encontro da Sociedade Americana de Química, o material tem as
mesmas características do Grafeno, utilizado para armazenamento energético.
Meio duro de engolir essa pesquisa, principalmente aqueles
que não são usuários da droga.
Porem, entre a turma do “fumacê”, a notícia dever ter
repercutido intensamente, pois não tinham dúvidas que a maconha tem alto poder
“turbinativo”, deixando elétricos seus felizes usuários.
Dizem, que a maconha proporciona uma tal de “larica”. Não
posso explicar o que seja, pois conforme afirmei, nunca experimentei a dita
cuja.
Dizem também, que após umas “pitadas” o caboclo fica com uma
fome danada.
Aproveito para fazer uma confissão.
A única vez que utilizei alguma coisa estranha foi nos idos
de 1968, em Itanhaém.
Trabalhava na Cesp, era solteiro e já namorava a Regina.
Íamos a um baile na sede velha do Náutico, quando Sérgio
sugeriu que déssemos uma passada na “República”, onde moravam o Vanderlei, o
Luizinho, o Marco Aurélio, o Lúcio e mais uns dois cujo nome não recordo.
A turma toda estava se preparando para o baile, cheirando
“Kelene”, um liquido incolor, acondicionado num tubo transparente semelhante a
um lança-perfume.
Me instaram a dar uma cheirada, explicando o ritual.
Inspirar fundo e reter a respiração por alguns segundos.
O resultado foi uma sensação de dormência no corpo todo, que
julguei horrível. Se aquele era o resultado da cheirada, “realmente era uma
droga”.
Para culminar, não agüentei muito tempo no baile, pois
enjoado e quase botando as tripas para fora, tive que antecipar minha volta
para casa, perdendo uns bons “amassos”.
Uma triste e infeliz experiência, jamais repetida.
Todavia, com a idade avançada, com a curiosidade inflada por
essas descobertas, principalmente quanto ao efeito terapêutico, fico balançado.
Quem sabe, uma única vezinha?
Prometo, que não vou morrer, sem antes dar “um tapa na
pantera”.
José Roberto- 15/08/14
Beto Maconheiro!!!
ResponderExcluirSOU INFLUENCIADO POR MÁS COMPANHIAS, EH, EH, EH.....
ExcluirKkkkkkkkkk mto bom!
ResponderExcluirZÉ
ResponderExcluirVou passar um temporada em Montevideu, por recomendação médica.
3 por dia.
Hoje poderíamos chamar o "Kelene" (um anestésico à base de éter) de genérico do lança-perfumes, o qual era vendido à vontade nas farmácias de Itanhaém, no final dos anos 1960, sendo proibido e retirado do mercado por volta de 1971, passando a ser vendido estritamente sob receita médica. Sua cheirada tinha o mesmo efeito do lança-perfumes (de tão grata lembrança), que entorpecia, dava tontura e formigamento na sola dos pés. Em nossa república, também, a farra se limitava ao "Kelene" e bebidas, sem qualquer droga dessas atuais, das quais também somos "virgens".
ResponderExcluirLuizinho.