segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

TUDO COMO DANTES...

 

TUDO COMO DANTES

 

Como diz o velho ditado, “de onde menos se espera, é daí mesmo que não sai nada”, completando, “que preste”.

No Senado a velha e obesa raposa volta a tomar conta da porta do galinheiro. Davi Alcolumbre venceu a disputa pelo cargo com um pé nas costas, obtendo 90% dos votos dos senadores.

Alcolumbre, com certeza, seguirá a mesma trilha de seu antecessor, o cagão interesseiro Rodrigo Pacheco, que arquivou todos os pedidos de impeachment contra ministros do STF, pois o Gordinho tem uma ficha bem encardida, com alguns processos ainda pendentes; portanto, também não deixará passar nada contra a turma de urubus togados.

Já escrevi vários textos sobre as trambicagens de Alcolumbre, recordando agora de algumas, tais como o Processo das Rachadinhas, acusado por 6 assessoras de embolsar parte de seus pagamentos; acusado de abuso de poder econômico e irregularidades, na prestação de contas de sua campanha em 2014; flagrado com notas fiscais fajutas na prestação de contas de suas verbas especificas para pagamento de combustível, simulando ter gasto milhares de litros, segundo a N.F, no posto de um conhecido; é também um pródigo distribuidor de verbas secretas, para pequenas localidades do Amapá, grana  gasta praticamente sem prestação de contas; acusado de utilizar jatinho de empresa, beneficiada por obter contratos com verbas destinadas ao estado; essas e muitas outras safadezas elencam as qualidades do esperto senador, agora “por cima, do jeito que o diabo gosta”.

Vale a pena observar a votação expressiva obtida de seus pares, o que nos leva a concluir, que no Senado, a absoluta maioria apoiando um manjado gatuno, só pode ser do mesmo naipe.

Na Câmara Federal, venceu Hugo Motta, paraibano filho de tradicional família de políticos, agora em segundo mandato, sobre o qual, aparentemente não há registros de processos.

Um dos poucos fatos passados que pode lhe causar algum constrangimento, é o fato de ter sido um aliado histórico do safado Eduardo Cunha, grande corrupto que sempre agiu na moita, e que provavelmente deve ter-lhe ensinado alguns macetes, pois como dito acima, aparentemente, é um dos raros congressistas com ficha razoavelmente limpa.

Talvez tenhamos alguma expectativa com Hugo Mota, pois indubitavelmente é muito melhor e mais confiável que o corrupto mor por genética e tradição, Arthur Lira, velhaco alagoano lhe passou o cargo.

Apesar dos discursos iniciais dos novos empossados, com promessas de defender a independência entre os 3 poderes, afirmando que cada um deverá limitar-se a agir dentro de suas prerrogativas legais, previstas na Constituição, ficamos com um pé atrás, pois uma coisa e prometer, fazer promessas e outra coisa é cumpri-las ipsis litteris.

Não nos resta alternativa senão aguardar os acontecimentos.

Fora Mula!

 

José Roberto- 03/02/25

 

 

2 comentários:

  1. infelizmente estas pessoas que fazem questão de ficar dentro dos prédios de Brasília e para ganhar dinheiro e não colocar o nosso país numa situação segura para morar!!!!!!

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  2. Ou mais do mesmo. Este país tem tudo para não dar certo. Agora temos o Norte e Nordeste mandando. Atraso total!

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