CARNAVAL NO CONGRESSO E STF

 

CARNAVAL NO CONGRESSO E NO STF

 

Depois de uma pequena ausência resolvendo problemas de saúde familiares, graças a Deus com sucesso, retorno a escrever “minhas mal traçadas linhas”, às vésperas do Carnaval, prevendo a bagunça que tomará conta da cidade nesses quatro ou cinco dias, onde estarei curtindo um retiro forçado.

Normalmente no período momesco, vamos para um resort em Angra dos Reis, onde além de engordar alguns quilos, curtimos também, de leve, vários conjuntos que se apresentam e animam as tardes do hotel.

O país, de forma geral está em festa, pois em algumas capitais e cidades do nordeste o carnaval já começou a todo vapor, e o povão, ao menos nesses dias, entorpecido pela manguaça, outros aditivos e pelo amor, que flutua livremente pelo ar, inebriando os corações ávidos de paixão, aquieta as preocupações, estancando-as e deixando fluir apenas a alegria e felicidade, da troca de carinhos e calor entre corpos suados e ardentes.

Se com o povão o clima é de paz e felicidade, o mesmo não acontece com nossos “probos” congressistas, que retornando as suas bases, aproveitam esses dias de farra, para discutir com empreiteiras, parentes e apaniguados, a melhor maneira de aplicar os milhões das verbas do orçamento secreto, de forma que haja um bom retorno. Obviamente não para o país, mas para os bolsos e cuecas desses patifes que “nos representam” (oohoohoo).

Sabemos muito bem, que para a imensa cambada de oportunistas “quem sabe faz a hora”, não respeitando dias santos ou feriados. Trambicam sempre que sentem a coceira nas mãos, causada pela proximidade e cheiro da grana pública.

Já no STF, o clima carnavalesco deste ano está uma tanto adverso, quente, com o próprio clima alertando, que dias de fervura estão sendo trazidos com os ventos que vem do norte.

Alguns ministros, que antes da eleição de Trump, haviam programado despir suas fantasias e cair no samba, frevo e maracatus; fantasiados de Carmens Mirandas, odaliscas e outros trajes típicos de quem gosta de rebolar e sentir bafo na nuca, estão recolhidos, temerosos, olhando de esguelho, o movimento da direita do Congresso, que amealha forças e assinaturas, para dar um basta a ousadia autoritária de pessoas escolhidas para defender a Constituição, mas que primam por desrespeitá-la.

Esses urubus togados que pensam que podem tudo, acostumados a cagar, deitar e rolar a vontade aqui no Brasil, se estreparam ao levantar picuinhas com empresas americanas, originárias de um país onde a liberdade de expressão é a viga mestra de sua justiça e cultura, percebendo tardiamente que meteram os pés pelas mãos e agora terão que arcar com o pesado ônus de sua ousadia inconsequente.

Juntamente com o Cachaceiro, que também arrotou demais, deixando escapar bazófias típicas de um energúmeno, ofendendo um país que sempre foi nosso tradicional aliado; que aproveitem a pausa carnavalesca para fazer a contrição de suas maldades, que tantos males causou ao povo brasileiro.

Que se preparem, pois com calor, chuvas e trovoadas, as previsões são as piores possíveis.

Fora Mula!

E.T.- Um bom carnaval para meus leitores e amigos.

 

José Roberto- 28/02/25