segunda-feira, 3 de março de 2025

O COMEÇO DA RESSACA

 

O COMEÇO DA RESSACA

 

Nesses vinte e tantos anos que mantenho meu blog, acredito que seja a primeira vez que escrevo num segunda-feira de carnaval.

Fiquei de plantão aqui no Rio por motivos já mencionados, vigiando a quadra de tênis vazia, pois todos meus parceiros e rivais “traiçoeiros” bateram asas, procurando eventualmente locais mais sossegados, na serra ou no litoral. Alguns, que tem dinheiro sobrando, aproveitaram para dar uma esticadinha à Europa. Sabem como é, quem pode, pode, quem não pode curte uma invejinha, sem maldade.

Tenho aproveitado o tempo disponível, lendo e tentando melhorar meu dotes culinários, caprichando nos menus diários, receitas que consigo na internet ou encaminhadas por Dona Regina, crítica rigorosa, pois quando acho que acertei a mão, conto papo antecipadamente, na hora agá, com todas à mesa, a expressão da “presidente” da comissão julgadora não é das melhores. Quando muito, consigo uma nota seis ou sete, de favor,

Injustiças a parte, tenho também me dedicado a tomar umas e outras, dando preferência ao tradicional scotch, pois também apreciamos uma “batida” de frutas, especialmente a de caju.  Comprei três cajus no supermercado Zona Sul, por R$ 25,90, um roubo, quase o preço de um kg de coxão duro, pois picanha, nem pensar, comprovando que os bens de consumo de “primeiríssima necessidade” estão custando os olhos da cara, graças ao desgoverno do Manguaceiro e ao imbecil Taxxad.

Já que sem querer, talvez por cacoete, fiz referência ao desprezível nove dedos, para desgosto de todos, pois no carnaval deveríamos esquecer essas personagens malignas e corruptas, procurando diversões e alegrias, desopilando o fígado e reforçando a paciência e o saco, para enfrentar e aguentar a merda de situação que vivemos.

O nosso consolo, é que ao contrário da brasileirada que se esbalda, deixando a tristeza de lado, Mula, o maior ladrão de nossa história, coça os cornos ao lado da deslumbrada Esbanja, também curtindo um retiro forçado no Palácio do Torto, temendo dar as caras em qualquer lugar público, onde certamente seria estrepitosamente vaiado.

Reunido com Sidônio Palmeira, responsável por manter sua imagem, mais suja que pau de galinheiro, azarado que entrou numa fria, sabendo que sua tarefa é inglória, tenta fazer com que o Bebum evite improvisos, pautando-se em ler textos preparados por seus escribas, sem sucesso, pois quando se reúne com as pequenas plateias selecionadas que o aplaudem, julga-se o maioral e turbinado por excessivas doses da 51, desanda a dizer asneiras, esquecendo que sempre tem alguém filmando e gravando seus disparates.

O povão já está cansado das promessas mentirosas do Pau D’água, até mesmo os milhões que recebem o bolsa esmola, pois o preços nas “vendas e mercadinhos” locais, aumentados semanalmente, são a prova de que a inflação voltou e a carestia bate em suas portas.

Peço desculpas por ter desandado, tocando num assunto que ao menos nesse período, deveria ser relegado a um esquecimento forçado.

Espero voltar embalado na quarta-feira de cinzas.

Abraços e aproveitem.

 

José Roberto- 03/03/25

Um comentário:

  1. Realmente você deveria se ater aos alegres dias do reinado de Momo e jamais falar em política !🤮🤮🥲

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