VAMOS MUITO MAL, OBRIGADO!

 

VAMOS MUITO MAL, OBRIGADO!

 

Se algum amigo estrangeiro perguntar como vai nosso país, respondam sem dor na consciência, “vamos muito mal, obrigado”. Podem ainda complementar, que “estamos fodidos e mal pagos”, explicando ao gringo que não deve entender de primeira, o real teor dessa frase.

Fico puto de ter que escrever a maioria de meus textos, sobre nossa nojenta política, sobre nossa Justiça injusta e facciosa e sobre um governo comandado por um descondenado semianalfabeto, corrupto, que abriu novamente a porta dos cofres públicos, aos membros de sua numerosa quadrilha.

Caso o nosso amigo estrangeiro ficar ensimesmado, pensando que estamos exagerando, e perguntar: “um país tropical, bonito por natureza, rico em recursos naturais, com imensa área territorial, não tem nenhuma área ou atividade que funcione nos trinques?

Tentando buscar uma resposta satisfatória, depois muito refletir, anunciamos que a única atividade que funciona de maneira exemplar no país, é sem dúvida o setor agropecuário, podendo afirmar sem falsa modéstia, que somos um dos melhores do mundo, obviamente, por ser tocado pela iniciativa privada.

Quando a conversa começa a mudar de assunto, aos discutirmos sobre educação, segurança, saúde, a coisa muda de figura, temos abaixar a crista e reconhecer que nessas áreas, estamos vergonhosamente alinhados com os países miseráveis do terceiro mundo.

Ficamos com cara de bunda, pois além do agronegócio, temos muito pouco do que nos orgulhar, pois até no futebol, onde por muito tempo fomos os maiorais, depois da histórica lavada de 7 a 1, descemos ladeira abaixo, com carência de verdadeiros craques, substituídos por alguns enganadores com excelente vigor físico, mas fracos no trato com a bola. Cabeças de bagre que ganham muito, mesmo sem tratar a “esférica” com o devido respeito.

Pelo ranking da Fifa estamos em quinto lugar. Considero esse posto um certo exagero, à frente de Portugal, Itália, Alemanha (a carrasca de nos deu a inesquecível lambada), dentre outros.

Ao iniciar a escrever “essas mal traçadas linhas”, minha intenção era tocar num assunto delicado, pois li uma notícia sobre transgêneros e mudança de sexo, envolvendo crianças, coisa que me deu um arrepio, difícil de deglutir, pois continuo sendo adepto da crença e realidade biológica, que só existem dois sexos, o masculino e o feminino, homem e mulher.

Todavia, nada impede que cada um, com maturidade mental, leve o tipo de vida que quiser, escolhendo o parceiro(a) que julgar adequado, vestindo ou mantendo aparência segundo o próprio gosto, porem, sempre respeitando o direito e espaço do próximo.

Essa virada extrema de assunto ocorre naturalmente, em muitas ocasiões. Penso numa coisa e escrevo sobre outra, pois quando percebo o texto ganhou corpo e para não alongar e sobrecarregar a paciência de meus minguados leitores, encerro e deixo pendente a ideia original.

Quem sabe para amanhã.

Fora Mula!

 

José Roberto- 30/01/25