A LÍNGUA COMPRIDA DO ALCAGUETE

 

A LÍNGUA COMPRIDA DA ALCAGUETE

 

O texto de hoje não é nenhuma tentativa de defender o ex Presidente Bolsonaro, segundo o PT e partidos satélites, o causador de todos os males que o Brasil padece atualmente, inclusive dos futuros, que com certeza virão ainda mais graves, devido a gestão fraudulenta e mentirosa de Mula, o maior ladrão de nossa história.

Como se não bastasse a perseguição desenfreada que sofre do STF, PGR, AGU, TSE, Receita Federal..., Bolsonaro teve um azar desgraçado, ao acolher no quarto de hóspedes de sua casa, como Ajudante de Ordens, o tenente coronel Mauro Cid, indicado pelo pai, Gal. Mauro Cesar de Lorena Cid, que havia sido colega de turma de Bolsonaro, na turma de artilharia de 1977.

O cargo Ajudante de Ordens do Presidente da República, é aquele que deve ser ocupado por pessoa de extrema confiança e lealdade, sendo praticamente seu braço direito, secretário particular, prestando assistência direta ao governante e a sua família, inclusive assuntos pessoais, tornando-se o faz tudo, um parente bem próximo.

Convivendo quatro anos com a família do ex-Presidente, Mauro Cid ganhou a confiança, compartilhando de detalhes reservados da vida de todos, trocando ideias e sugestões sobre os mais variados assuntos, pois era praticamente um homem da casa.

Era o responsável por participar da elaboração da agenda de reuniões e entrevistas do Capitão, estar a seu lado em todos os atos oficiais, participar das reuniões reservadas, das viagens, tendo acesso a todas as dependência do Palácio do Planalto.

Cid tinha também acesso ao telefone celular de Bolsonaro, as suas correspondências particulares, ficando ultra informado sobre a vida particular do Presidente e de todos que viviam em seu entorno.

Um cargo de suma importância, para ser exercido por pessoa de extrema confiança.

Mauro Cid já havia dado uma mancada, assunto muito mal explicado, embora não tivesse a mínima importância, no caso da falsificação do Cartão de Vacinas, uma besteirada do tamanho do ministro Cabeça de Ovo Podre; aprontou também uma confusão do diabo, no caso da venda do relógio e alguns artigos de ouro, que o então Presidente, havia recebido do Rei da Arábia Saudita, dando mostras de ser um faz tudo bem trapalhão.

Mostrou realmente seu fraco caráter, ao ser arrolado e preso como participando do fajuto Golpe de 08 de Janeiro.

Depois de algum tempo em cana, seduzido pelas benesses acenadas pelo ministro bovino Alexandre, cérebro pequeno e cabeça grande, concordou em delatar detalhes do ocorrido no finalzinho do governo Bolsonaro, sendo provavelmente incentivado os turbinar detalhes de conversas ouvidas, mesmo que por “oreias” de terceiros, desde que servissem para abrir a porta do seu xilindró.

O covarde alcaguete, demonstrando total falta de caráter e lealdade a quem o aconchegou em seu seio familiar, vendeu-se ao canto bovino, traindo quem lhe propiciou chances de desenvolvimento e crescimento na carreira militar.

Alem de histórias mal contadas, deturpadas, questionáveis e provavelmente inverídicas sobre Bolsanaro, esposa e filhos, Mauro Cid dedurou também muitos colegas que ocupavam postos de confiança, fazendo diversas delações, revisadas várias pelos capangas do ministro, até chegar a uma versão de seu agrado.

Mauro Cid chafurdou-se na própria merda, tornando-se uma vergonha para seus ex amigos e para o próprio Exército, não horando a palavra e a farda que vestia.

Posso imaginar a vergonha de suas filhas mais velhas, de 13 e 17, ao serem interpeladas nas escolas que frequentam, pelo ato infame praticado pelo pai. Um ônus difícil de carregar, pois crianças e adolescentes, sabem ser maldosos quando querem.

Ao invés de ficar de boca fechada, cumprindo algum tempo de cana, se necessário, de onde sairia com a cabeça erguida e como um verdadeiro patriota, independente de como termine a cagada em que se meteu, ostentará para sempre, gravado na testa e na alma, o X-9 do alcaguete.

Fora Mula!

 

José Roberto- 17/01/25