QUE PAÍS E
ESSE? VERSÃO 10.1
Só mesmo
fazendo como muitos políticos corruptos aos serem presos, surpreendidos que
foram pela eficiência e coragem da equipe do Lava-Jato, perguntando com cara de
pau ao “Japonês da Federal”, QUE PAÍS É ESSE?
Que o diga
Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, ao ser algemado e conduzido
ao camburão, aproveitando para reclamar mencionando a célebre frase.
Relembrando,
que esse corrupto ao fazer o acordo de delação premiada, confirmando ter sido
indicado pelo PT, mais exatamente pelo canalha mor José Dirceu, no primeiro
governo Mula, além de devolver aos cofres da Petrobras 20 milhões de euros e 4
milhões de dólares, dedurou o esquema de propinas no qual era peça importante,
repassando parte da grana desviada a direção do PT.
Depois do
preambulo dessa manjada frase que capeia o texto, agora citada pela enésima vez,
num momento em que o coordenador da laboriosa equipe do Lava-Jato, Deltan Dallagnol,
deputado federal eleito pelo Paraná com mais de 340 mil votos, tem seu mandato
caçado por um motivo absurdo, esdruxulo, baseado na “Lei da Ficha Limpa”,
ficamos boquiabertos com tamanha ousadia.
Justamente
um dos raros paladinos da justiça, que nunca roubou, nem desviou um centavo de
recursos públicos, enquadrado levianamente numa lei que se fosse seguida a
risca, cortaria 99% dos atuais ministros do governo Mula e mais da metade do
Congresso.
Nesse
julgamento infame, de favas contadas, Dallagnol deu uma de Jesus Cristo, sendo
condenado, enquanto milhares de Barrabás flauteiam livremente pelo país.
Outro
detalhe, a Justiça Federal é uma aberração, a famosa Jabuticaba que só existe
no Brasil e em algumas poucas republiquetas do Terceiro Mundo. Nenhuma nação
civilizada utiliza esse sistema tacanho, cabide de empregos, que custa bilhões
ao Brasil.
O trauma
causado entre a população honesta do país foi imenso e até mesmo a mídia
encabrestada, tratou do assunto com relativo pudor.
Parece que a
Câmara e o Senado, dão sinais que não aceitarão passivamente mais essa interferência
em seus poderes, claramente definidos em nossa Constituição, pois somente uma
dessas Casas tem competência para cassar o mandato de um de seus membros, após
eleitos e diplomados.
Esperamos
que dessa vez, nosso Congresso acovardado, sempre abrindo as pernas para
decisões intempestivas do STF e STE, reaja a altura, demonstrando que manda no
seu quadrado, caso contrário, a ferrada futura será ainda mais dolorosa. Sem Cuspe
e sem vaselina.
Fora Mula!
José
Roberto- 18/05/23
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