O EXÉRCITO
DE BRANCALEONE
Dando uma
olhada rápida nos vídeos com declarações da calhorda obesona Flávio Dino, ameaçando
atropelar o Congresso e chamando generais de covardes e traidores da pátria,
fico pasmo, que deputados, senadores e militares se comportem como covardes,
aceitando essas ofensas sem que haja uma recíproca, com raríssimas exceções.
Esse ministro
balofo é um dos mais escrotos, dentre a corja lulista alocada no poder, um
traste envolvido em desvios na compra de vacinas. que até hoje não forma devidamente
apurados, punindo-se os culpados, dentre eles o próprio e a maioria dos
governadores petistas dos estados do nordeste, apesar do excesso de digitais e
grana flagrada com auxiliares diretos, sem contar o escondido nas cuecas.
Com relação
aos políticos, nada a estranhar, pois a maioria quase absoluta olha apenas para
os próprios umbigos, querem mesmo é se locupletar, com vantagens múltiplas, verbas
secretas e cargos em postos chaves, com acesso direto as chaves do Tesouro
Nacional.
Porem, dos
militares, apesar da decepção que já nos causaram, mesmo assim, esperava um
pouco mais.
Parece que
os generais e comandantes militares, os graúdos da ativa, se acostumaram com a
vida boa da caserna, com ajudantes de ordens até para lustrar as botas, alguns
desses nababos entrando na seleta seara dos que recebem polpudos retroativos,
enfim, bonachões, numa fase tranquila do “faça amor, não faça a guerra”.
Preferem
continuar no “dolce far niente” ao invés de se indispor com autoridades do
Executivo, mesmo que sejam esculhambados com palavras agressivas e
depreciativas, maculando a imagem de uma instituição que tradicionalmente cumpriu
com honra e zelo suas atribuições constitucionais.
Agora de
manhã, desanimado, pensando no que escrever diante das incertezas do momento, da
letargia de nossas forças armadas, “deitadas eternamente em berço esplendido”,
lembrei de um velho filme, uma famosa sátira italiana dos tempos de cinema em
preto e branco, “O Exército de Brancaleone”. Um grupo de desempregados, foras
da lei e mambembes, arregimentado por um aristocrata maltrapilho, que tentava reivindicar
um feudo, recebido de herança. Todavia, a infausta campanha desse “exército”, motivada
pela falta de coragem e trapalhadas de Brancaleone e de seus comandado, diante
das dificuldades encontradas, os colocam em situações ridículas e tragicômicas,
similares a Dom Quixote e suas pelejas contra moinhos de vento.
Qualquer semelhança com nossas forças armadas é uma mera e infeliz coincidência.
José
Roberto- 09/05/23
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