AS MINHAS E AS OUTRAS MÃES
Nunca deixei
passar em branco essa data, indiferente ao apelo comercial, mas sempre
escrevendo algo singelo, lembrando minha mãe, as mães do meu entorno, minha
mulher, minha filha; mães dedicadas, para mim exemplares, podendo exaltá-las
sem exageros, mesmo sendo parte integrante desse círculo amoroso de relações
familiares.
Escrevendo
sobre essas santas personagens há tanto tempo, impossível não ser repetitivo,
mesmo tentando abordar passagens buscadas no fundo de nossas lembranças,
pequeninas, mas que ficaram marcadas indelevelmente em meu coração.
Sobre minha
mãe já escrevi inúmeros textos, ressaltando suas qualidades, sua coragem, seu
desprendimento, sempre pronta a ajudar as noras nos momentos difíceis, uma
mulher autodidata que incentivou os filhos à leitura, uma lutadora que
administrou uma família com sete filhos, em períodos difíceis, preparando-os
para enfrentar a labuta diária e correr em busca de seus ideais.
Foi longeva,
passando por aqui por mais de 100 anos, trabalhando, cuidando da família e
fazendo caridade sem alarde, tendo sido presidente da Obra do Berço de
Piracicaba por muitos anos. Deixou sua marca em todos que tiveram o privilégio
de sua convivência.
Atualmente, no
céu, ao lado de Tonico, meu pai, figurão com alto prestígio com São Pedro,
anjos e santos, que chegam a ter até um pouquinho de ciúmes daquele que foi um
pai memorável, continua zelando pelos filhos, netos e bisnetos, olhando de
esguelha para mim, que sempre fui seu filho predileto (segundo minha opinião,
que é igualzinha a dos outros irmãos). Todos os filhos se julgam os preferidos,
mas eu tenho certeza(rsrsrs).
Outra mãe
importante em minha vida, foi minha sogra, Dona Benedita, que jamais se
enquadrou no clichê pejorativo de “sogra”, uma mulher simples, que me acolheu
com muito amor no seio de sua família.
Sempre me
apoiou, muitas vezes contrariando a posição da própria filha, mesmo que intimamente
tivesse alguma dúvida, preferia ficar a meu lado, buscando sempre a harmonia do
casal. Foi uma avó carinhosa, amada pelos meus filhos.
Carinho especial
por uma mãe muito especial, minha filha Maria Fernanda, mãe de meus amados
netos, Letícia e Otávio, que agraciada com um background tão generoso, só
poderia ser mesmo chamada pelos filhotes, com todo o carinho do mundo, de “minha
mamãe”. Um belo fruto de uma boa árvore.
Para outras
mães que conheci e admirei, deixo aqui o meu braço.
Das que já
se foram e nos olham lá do alto, sentimos saudades, mas importante é o amor que
ficou e está sempre presente, palpitando incessantemente em nossos corações.
Um forte
abraço a todas as mães, principalmente aquelas que porventura, venham a ler
esse texto.
José
Roberto- 12/05/23
Parabéns pelo texto meu querido amigo! Sempre palavras preciosas para enaltecer as mamães e elas merecem todo o nosso carinho. Eu e a mamãe Ana estamos aqui na América (você sabe que os americanos não nos consideram) ajudando a filha (também uma mãe dedicada como a mãe) e o genro a cuidarem dos netinhos: Maria Fernanda e Gabriel, durante a recuperação da filha de uma cirurgia. Um forte e saudoso abraço!
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