RIO X SÃO PAULO
Li ontem uma
nota de um turista paulistano, afirmando que achou nossa cidade limpa, bem
conservada, bem mais cuidada que São Paulo,
estranhando as críticas que recebe pelos jornais, sobre a falta de conservação,
sujeira nas ruas, falta de policiamento, etecetera e tal.
Teve a
impressão que o carioca teima em falar mal da cidade e de seus gestores, dando
uma impressão negativa aos não residentes, denegrindo a imagem da cidade e
atrapalhando o fluxo de turistas.
Li hoje pela
manhã outra nota, dessa vez de um carioca, concordando com as observações do paulistano, afirmando
que temos mesmo a mania negativa de depreciar nossa cidade.
No meu
entender os dois estão equivocados.
Mesmo a zona
sul do Rio, que sempre recebe tratamento melhor que os demais bairros, está entregue
aos mendigos, ruas sujas, pedintes de esmolas agressivos, insegurança,
principalmente para mulheres desacompanhadas.
Depois de um
prefeito horrível como o fajuto bispo Crivella, o janotinha do Paes só pensa no
carnaval e outras frescuras, deixando a cidade na mesma situação de seu
antecessor, pouco ou nada fazendo para melhorar as condições higiênicas e o
nosso direito de ir e vir, sem que tenhamos de ficar sempre olhando pelos
ombros, assustados, temendo abordagens indesejadas.
Não sei por
onde o turista paulistano andou para ter impressões tão favoráveis de nossa
cidade. Não deve enxergar bem, ou então ser um tremendo otimista, talvez
afetado pela natureza local, que apesar de tudo, ainda continua maravilhosa.
Também não
sei onde ele mora em São Paulo, pois apesar de não ter visitado recentemente a
capital paulista, onde morei por vários anos, sempre a achei bem mais limpa que
o Rio de Janeiro.
Lembro, que
quando mudei para o Rio em agosto de 1978, morando inicialmente na Praia do Flamengo
e depois na Av. Oswaldo Cruz, fui
obrigado a alterar minha forma de caminhar pelas ruas, andando sempre de cabeça
baixa, olhando para o chão, a fim de evitar “queimar” o sapato, pisando em
merda de cachorro.
Nunca tinha
visto tanto cocô em calçadas, pois o
carioca além de adorar cães, não
prima pela boa educação, deixando via de regra, de recolher os dejetos de seus “acompanhantes”.
Existe até
uma pequena rua, de apenas uma quadra, ligando a Oswaldo Cruz com a Senador
Vergueiro, cujo nome não recordo, pois sempre era mencionada como “Beco do cocô”,
um verdadeiro cagatório para os cães das proximidades.
Atravessar o
Beco sem “queimar” os pés era uma aventura arriscada.
Obviamente
as coisas mudaram.
O carioca
ficou mais cuidadoso devido as insistentes campanhas educacionais e civilizatórias,
passando a recolher as fezes de seus animais de estimação. Mesmo assim existem
os recalcitrantes e um pouco de atenção sempre é requerida.
Talvez a
pequena ruela, não seja mais lembrada pelo apelido depreciativo e sim pelo nome
do homenageado. Talvez...
Morando na
Lagoa, bela região em plena zona sul, gostaria de ter a visão positiva do
turista paulistano, ao que parece, em sua primeira visita, deslumbrado com as belezas
naturais e com nossas mulheres, que realmente são maravilhosas.
Continuamos
achando a cidade pessimamente administrada, graças ao ex e ao atual alcaide.
O anterior
só se importava com sua igreja, além de fazer um bocado de trambiques, o atual,
também com uma fichinha bem suja, gosta mesmo e de festanças e otras cositas
mas.
Quem sabe, algum
dia tenhamos sorte, escolhendo uma pessoa competente e honesta para mudar os
rumos de nossa cidade.
Quem sabe???????
Mula é
ladrão!
José
Roberto- 19/01/22
infelizmente a culpa é nossa mesmo, não podemos se queixar de nada !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirtudo que fazemos é para se manter de pé!!!simplesmente, sem se preocupar com o próximo !!!!!!!!!!!!!!!!