REFORMA
ELEITORAL DE ARAQUE
Todas as
tentativas de reforma eleitoral acabam
sempre dando em nada, pois apesar de algumas aparentes melhorias, o sistema continua inquebrantável,
prevalecendo a vontade da maioria de nossos políticos corruptos, pois “em time
que está ganhando não se mexe”.
Os velhacos
sempre acham um jeitinho de fingir que buscam inovações, mas como estão ganhando
e ganhando muito, discutem, brigam, se ofendem, e no final partem para o
abraço, malandros felizes por enganar o povão.
Com muito
custo, aprovaram em 2016, a “cláusula de barreira”, que apesar de
modesta, deveria fazer uma limpeza, acabando com os pequenos partidos de
aluguel.
Na eleição
deste ano, o partido que não alcançar 2% dos votos válidos, ou não eleger 9
deputados federais em pelo menos 9 estados, não terá direito as verbas
partidárias, nem a tempo na TV, com pouco espaço físico e funcional, tendendo a
desaparecer, pois os dirigentes desses partidecos, suas famílias e agregados,
vivem as custas das verbas que o partido recebe. Com a teta seca, a moleza
acaba.
É o que
deveria ocorrer, porem os malandros sempre acham um jeito de sobreviver.
Atualmente
temos 33 partidos políticos, e se as regras fossem para valer, não restaria nem
a metade.
Na última
eleição, onde a cláusula de barreira foi de apenas 1,5%, alguns partidos
passaram raspando; PSOL, PSC e o Patriota receberam 2,18%,
2,09% e 2% dos votos válidos, respectivamente, ou seja, ficaram no limite da
regra. Já Solidariedade, Avante, PROS, PCdoB, PRTB, PV, Novo, Rede, DC, Agir,
PMN, PMB, PSTU, UP, PCO e PCB ficaram abaixo do mínimo exigido.
Como para a próxima eleição
foram proibidas as Coligações, que só vigoravam durante o pleito, os políticos mexeram
os pauzinhos e conseguiram junto ao TSE, permissão para formar “Federações”,
possibilitando que partidos se juntem para sobreviver, obrigando que permaneçam
unidos durante todo o mandato.
Portando acharam uma
forma de burlar a cláusula de barreira, como por exemplo o PSOL e PCdoB, que
para escapar da degola , grudaram na aba do PT.
Os partidecos vão se
juntar aos montes, formando uma bela Federação de porcarias, que continuarão mamando
nas verbas partidárias e eleitorais, tempo de TV e outras mamatas.
Estão inclusive,
tentando prorrogar o prazo limite junto ao TSE, para juntar mais membros nessas
grandes quadrilhas.
Não é a toa, que além
dos 33 partidos atuais, existe na Justiça Eleitoral uma fila de pelo menos
outros 77(caralho!!!), aguardando registro para serem legalizados.
Quando as tetas são
grandes e “leitosas”, mamadores é que não faltam. A fila é grande e não para de
crescer.
Moral da história: Onde
mamam 33, mamam 103.
Mula é
ladrão!
José Roberto-
31/01/22